Quando estou chateada (cansada, sem paciência - são tudo sinónimos), não reciclo.
Deixo o saco gigante da FNAC às moscas e mando com papéis amachucados, embalagens de leite e pacotes sortidos para o caixote geral do lixo. Sinto-me bem, bastante bem com isso. OK, às vezes, mais do que nas árvores a tombar em todo o mundo, penso nos miudinhos que tentavam educar-nos nos anúncios do ecoponto. Penso que ficariam tristes com a ofensa da minha preguiça. Mas depois lembro-me que aquela que eu achava mais querida, uma moreninha vestida de verde, nunca mais apareceu, por isso é bem feito. Vai tudo para o caixote do lixo.
No entanto, não há vez que faça sopa ou salada e não dê por mim a pensar «onde é que está o saco para pôr as cascas para dar às galinhas». A minha consciência ecológica é uma perfeita contradição.
Há 13 anos
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