sábado, 16 de junho de 2007

Café cheio

É preciso sair do nosso reduto para entendermos a falta que certas coisas nos fazem. Passo a vida a explicar como tomar ou não tomar café me é igual ao litro, mas ao fim do primeiro dia além-fronteiras e sem «espresso» (é o que eles chamam a uma bebida vagamente parecida com o nosso cimbalino/bica), parecia uma zombie em noite não.

Valeu-me a imigração italiana-brasileira-espanhola-portuguesa de uma gelataria em Neuss, pequena cidade próxima de Düsseldorf.



Não há mesmo que enganar - já os National dizem, pondo-se na pele (ou no pires) do café: «You might need me more than you think you will».

Já agora, Neuss é assim:






3 comentários:

joao disse...

pois, e verdade. pasteis de nata tambem fazem muita falta. e essa nao se pode colmatar como a dos espressos simplesmente com uma maquina de espressos

Suz disse...

Eh eh, tenho uma foto parecida que tirei nas minhas vacances de pobre pelo Oeste - uma chávena e pires Sical, numa esplanada de S. Martinho do Porto :)

Por falar em Sical, esse maravilhoso café!, a prova em como existe uma entidade superior que vela por nós, é a Lisboa Patisserie na minha Londinnium!

Para além de café Sical (o toldo vermelho vê-se a metros de distância, uma alegria!), tens os pastéis de nata e demais bolos, e fazes o pedido em português, com os bifes todos a olhar entre o embasbacado e o guloso :)

lia disse...

Mulher, as tuas prosas sobre londõn são sempre bem-vindas :D

E o facto de aproveitarmos as férias para tirar fotos a pires de café mostra bem o nosso nível sócio-económico :p

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