Esta manhã, uma senhora sentada ao meu lado, na paragem do autocarro, deu um valente espirro. A respectiva secreção atravessou livremente os poucos centímetros que nos separavam e aterrou, a pingar, no meu nariz e olheiras.
Não consegui dizer nada - esperei que o embaraço a levasse a pedir, pelo menos, desculpa. Nada: limitou-se a tirar um lencinho de papel da carteira, a limpar sem grande convicção o nariz e a olhar em frente, como se nada de estranho se tivesse acabado de passar.
Se morrer nos próximos dias já sei do que foi.
Há 13 anos
7 comentários:
Lamento informar-te amiga mas.. és a Melher Invisível!!
:D
Pedias-lhe um lencinho de papel e começavas-te a limpar também. Mesmo assim não sei se resultaria :P
Susaninha, deves ter razão :D
Ainda hoje na feira do livro de algés vi um livro sobre o significado dos nomes... o meu significava "aquela que muito dá e pouco recebe" :s
NC, acho que a mulher era um caso perdido, mesmo :D
Acho que dificilmente resistiria ao cold blood murder numa situação dessas. E ainda processava os herdeiros por danos morais (se outros não detectasse).
É o que dá ser uma mulher da lei - e de armas! :D
É que eu arrepiei-me toda a ler-te. Pus-me no teu lugar e imaginei o pior.
bem, que horror
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