sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

Ansiedade

Este ano - aliás, este semestre - saem os discos novos dos National (sucessor do lindivinal Alligator) e da Shannon Wright (o primeiro depois do imbatível - ? - Over The Sun). Será por isso que ando a dormir tão mal?

Também pode ser por causa do cio dos gatos das redondezas.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Uma música, uma imagem

Ou vice-versa.



Servir com «A Method» dos TV On The Radio (Música no YTube, aqui).

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Momento Benneton

Ontem cheguei a Algés já de noite. Perdi o 29 por um triz, fui ao Minipreço fazer tempo (e umas compras) e quando um novo 29 apareceu, deparei-me com uma bela cena.

O motorista (rapazito novinho, magricela) namorava à porta do autocarro, enquanto a hora de arrancar não chegava. No topo das escadas estava a diminuta companheira do nosso herói, plantado uns degraus abaixo. Ambos fumavam e ele tinha a mão direita no bolso.

Às seis e um quarto (sim, já é noite a essa hora!) o rapaz apagou o cigarro e deu começo à jornada. A moça acompanhou-o, sentada no lugar que mais se assemelha ao de co-piloto. Só falaram novamente já em Benfica, numa tipo, conversação que, tipo, pelo menos, tipo, da parte dele, tipo, tinha mais tipos, tipo, que um diálogo de teens americanos comporta "likes".

PARABÉNS!

À minha camarada, amiga, cúmplice, comadre e eterna colega (apesar de há muito - demasiado! - tempo não trabalharmos juntas), os meus parabéns. Que tenhas tido um aniversário em grande, Mary.




(É a paga possível por cinco-anos-cinco (!) de amizade e por palavras como as que escreveste aqui, a 7 de Julho, e eu nunca te agradeci)

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Atlético

Como não gostar de um clube com este símbolo / mascote?




( e eliminaram o FCP e são da minha terra adoptiva, em Lisboa )

Livros russos

Duas razões pelas quais gosto dos clássicos da literatura: encontram-se a preços baixos/irrisórios, se não nos importarmos de ter na estante uma encadernação fatela (eu não me importo), e geralmente percebe-se a razão pela qual são considerados clássicos. Gostando ou não do livro, julgo que nunca me aconteceu chegar ao final de uma dessas obras com a sensação de não ser «nada de especial».

Graças a uma feira do livro na estação de metro de Sete Rios (!), os três livros que mais me ocuparam, nos últimos tempos, foram (por ordem cronológica): Lolita, de Nabokov, Crime no Expresso do Oriente, de Agatha Christie, e Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. A historinha de mistério foi, visivelmente, um «tira-gosto» no meio dos restantes, cujo imaginário erm... intenso me marcou bastante.

Agora comecei a ler o Crime e Castigo; vou na página 80 de 511, acho. O raio do livro incomoda-me e cansa-me imenso, não porque seja particularmente difícil de ler, mas porque todas as (não muitas) personagens parecem estar constantemente num estado febril de inquietação, muito próximo da demência. A toda a hora. Quando acabar este, quero ler uns do Saramago que tenho em atraso, mas depois hei-de pedir sugestões de literatura "light" feita por russos. Não quero ficar com a ideia de que vivem todos em quartos do tamanho de dispensas, alimentados a pão preto e a cuspir sangue página sim página não.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Seriados

Sempre fui mais de séries do que de filmes. A paixão continua até hoje; não é todo o "seriado", como dizem os brasileiros, que me conquista, mas quando conquista, é para toda a vida. Top mal amanhado das minhas séries favoritas de todos os tempos [Alta Fidelidade - style, pois então]:

Dempsey & Makepeace




Moonlighting




Life Goes On




Simpsons




The X-Files




Seinfeld




ER




The Office




House



(continua nos próximos anos - espero)

Têbê

Ontem, ao mudar aleatoriamente de canal, apanhei o teledisco do «Ouvi Dizer» na MTV (aliás, numa rubrica da MTV chamada MTV Classics!!!). Não peço mais nada do canal nos próximos meses.

Mais à noitinha, vi um pouco da emissão em Inglês da Aljazeera. Não apanhei nenhuma das famosas home tapes do Bin Laden, antes uma reportagem sobre o calor no Open da Austrália. Imaginei que os tipos podiam ter uma espécie de boletim meteorológico, centrado nas actividades dos grupos terroristas. Por exemplo: «amanhã, na cidade tal do ocidente infiel, prevê-se a queda de três a quatro bombas. Na cidade coiso, céu limpo pelo menos da parte da manhã...». Enfim, estava com um certo sono.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

Noisettes

A moça que canta, grita, esperneia, sussurra e guincha como que possuída pelo demo no trio londrino The Noisettes chama-se Shingai Shoniwa. Gosto muito do primeiro e único disco deles, "What's The Time Mr. Wolf", previsto para Fevereiro mas a rodar intensamente na minha cabeça já há algum tempo, graças aos meus reconhecidos poderes telepáticos.



Podem ouvir algumas músicas aqui, se bem que a faixa que mais tenho ouvido esta semana não está no myspace da rapaziada. Eu sou menina para coisas suaves e delicadas, mas uma boa gritaria também é capaz de me animar o dia e, nessa categoria, «IWE» não podia ser melhor.



Infelizmente não arranjo link para a dita cançoneta, mas imaginem a rapariga que, na foto acima, faz o pino a contorcer a voz toda durante um ataque de raiva e a meter os dedos na tomada a seguir. É mais ou menos por aí.

Mountaineer

Enquanto o autocarro irrompe pelo nevoeiro denso de Monsanto, proporcionando uma inesperada vista panorâmica da vegetação - nesta altura do ano - luxuriante e verdejantíssima, com uma ou outra azeda amarela a espreitar pelo meio dos fetos, há um disco que sabe particularmente bem:

"When The Air Is Bright They Shine", de um senhor chamado Mountaineer



Conheci-o através deste texto da Sandra e tem sido uma bela companhia desde então. Canções muito discretas mas marcantes, com instrumentação (xilofones, sopros, bateria - apenas - vassourada) quase subliminar e muita, muita melodia.

(Claro que, se tivesse escolha, ficava na cama. Mas já que tenho de pôr pão na mesa, mais vale que faça a viagem para o trabalho em modo "conforto maximizado")

O Velho das Moedas

Há um velhote que já por duas vezes me atrasou o caminho para o trabalho, de manhã. Entra no autocarro que eu apanho perto da estação de comboios, e só sai a ferros. Da primeira vez, o motorista levantou-se e, com a dignidade possível, pô-lo na rua, explicando que a Carris tinha «ordens» para não o transportar. O homem ficou, de pijama vestido e fedor inqualificável, sozinho no meio do passeio, completamente à nora. Da segunda vez, o motorista era bem mais irascível; berrou-lhe: «Ou sai ou chamo a polícia, ou sai ou chamo a polícia!», e como o velhote se recusou a abandonar o veículo, acabou por ligar para a central.

«Colega, rrrrreee....», dizia ele pelo pequeno rádio. «Acabou de entrar no veículo o velho das moedas, que cheira mal e rouba os passageiros e os motoristas. Colega, reeee.... repito, reeeee... o velho das moedas entrou pela porta da rectaguarda».

Do outro lado da linha, a senhora concordou em chamar a polícia, e o velho lá saiu pelo seu pé do autocarro.

Ontem, voltei a vê-lo. Vinha incrivelmente limpo (dentro das suas possibilidades, claro) e tinha um gorro daqueles meio à hip-hopper, a dizer «TRUE CRIME».

Portugal 2007

Domingo à tarde, quando tirava a roupa do estendal, fui surpreendida por uma interjeição que me soou, nitidamente, a palavrão. O estranho da coisa é que não entendi a palavra (cheguei ao seu teor apenas pela entoação / intenção do vocábulo).

Espreitei em redor e vi um senhor a trabalhar num canteiro próximo, entretido com umas pequenas obras. Tinha ar de europeu de leste e falava ao telemóvel, apoiado nas suas ferramentas. Isto tudo num cenário quase bucólico de couves e outras verduras, digamos que bem português.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Miau

Quando quer dizer algo mais que «bom dia» ou «até qu'enfim que abres a porta», a Shiva faz uns miados bem mais caprichados. «Miau-rrru-urur-uh», bem distinto e mais esforçado que os «miaaaauuus» em diferentes tons e volumes que vai largando ao longo do dia. Quando se esforça assim, Dona Shiva Maria quer dizer que não tem comida ou está cheia de sede. Começo a acreditar que, perante uma necessidade ainda maior, a bicha era capaz de articular umas palavritas. (Pena que não esteja a ver nela uma necessidade maior que comer ou beber, ou experimentava ensiná-la a falar.)

Vizinhos

Os meus vizinhos do segundo andar fazem festas que começam à meia noite e acabam sabe-se lá quando (às duas ainda os ouvi; à uma e um quarto riam alarvemente e cantavam os parabéns a alguém. Mais tarde haviam de arrastar móveis não identificados mas detectados pelo meu irritadiço ouvido). Na manhã seguinte, como se nada fosse, ouviam - em altos berros - um disco que conheço de fio a pavio: o "1972", do Josh Rouse (Mary-John, estás a ler isto?). Chegando o disco ao final, voltaram a colocá-lo do começo. Algo me diz que a noite lhes correu de feição.

sábado, 13 de janeiro de 2007

Banda favorita

Por desistência de outras e mérito próprio, eis a minha banda favorita do momento:





Não têm nada de mais, eu sei. Só as canções, mesmo. Adoro.

(podem ouvir aqui e insultar-me depois)

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

Adeus ao Queijo!

Tal como toda a gente, estou sempre a queixar-me da falta de tempo. Não tenho tempo para arrumações, nem para viagens, e pior do que tudo, acho que não tenho tempo para estar com os amigos. Há alguns que, apesar de adorar, não vejo há anos. É coisa muito triste, não vou acrescentar aqui uma qualquer punchline engraçadinha.

Engraçado é ver que, quando nos forçamos a ter certas rotinas, o tempo - como que por milagre - aparece. A princípio achava que não queria nem sabia fazer rádio (convicção esta que ainda não perdi), mas graças à insistência da AM acabei por aceitar o convite para acompanhá-la num programinha na Química FM.

Foram 11 (!) sessões que só chegaram, anteontem, ao final porque, pelos vistos, a estação também está prestes a metamorfosear-se noutra coisa qualquer. Deu para ganhar o gosto pela telefonia (ou por aquele lado da telefonia, já que quase tudo o que sou, musicalmente, devo a um senhor da telefonia), mas teve também outros efeitos secundários de alto calibre. Por vezes ia para lá cansada e mal disposta e acabava por sair, duas horas mais tarde, com dores de barriga de tanto rir (quase sempre, culpa do convidado e padrinho JG). Deu para pôr (uma) ordem na música nova que se vai ouvindo, para redescobrir o encanto da música mais antiga que se adora, para encontrar coisas em comuns que estranhamente se desconheciam. E embora às vezes me custasse ir ali para os lados do sol posto, no final de um dia de trabalho, a verdade é que dei sempre por bem empregue o tempo dedicado ao Queijo.

Agradeço às três pessoas e meia que - não em simultâneo, claro! - nos ouviram, e também à Ana. Vamos fazer programas com outros amigos? Só precisamos de uma motivação... e o tempo aparece : )

Lista

Lista de serviços e departamentos que me metem mais medo:

1. Recursos Humanos
2. Bancos
3. Contabilidade / Finanças
4. Centros de Saúde / Hospitais
5. ficava aqui bem mais um, mas não me lembro

Esclareça-se que o que me assusta nos Recursos Humanos não é a possibilidade (real, porém) de que me ponham a andar, antes a sensação de que, perante aquele todo-poderoso departamento, não sou ninguém e - bem pior do que isso - sou um ninguém sempre em falta com alguma coisa (o que não é verdade, mas aí entra a parte da paranóia).

Nos bancos e na contabilidade da empresa assusta-me o não perceber nada de nada e não ter muita vontade de perceber; pagava de bom grado, caso pudesse, a alguém que me tratasse desses biscates, aos quais tenho verdadeiro horror.

Centros de Saúde e hospitais são um clássico - tão clássico, que a pouco e pouco até lhes vou conhecendo as manhas e percebendo 5% do seu funcionamento. Daí a posição pouco lisonjeira neste top.

Apesar de todas estas fontes de fobias, sou uma pessoa feliz e ajustada, a sério.

(lembrei-me de mais uma, para compôr o ramalhete: lojas vazias. Sinto-me desconfortável ao máximo ao entrar numa loja onde, além de mim, só estejam os funcionários)

Sonhos estrangeiros

Um dos acontecimentos do meu ano de 2006 foi, sem dúvida, a ida a Nova Iorque. Dou muita vez por mim a ter saudades daquilo, o que também não admira, tendo em conta as vezes que a Big Apple me aparece à frente - em filmes, séries, vídeos e o diabo a quatro.

A coisa já se infiltrou no meu subconsciente; por alturas do Natal, tive dois (estranhos) sonhos com a cidade. No primeiro, eu era um professor (às vezes sonho que sou outras pessoas), que dava aulas numa escola muito bera. Até me faziam dormir lá, com os alunos do ghetto, mas no final do sonho eu (o professor) consigo escapulir-me e ir dormir a casa - um apartamento naqueles adoráveis prédios com escadinhas para a rua (como há na Holanda, também). Chego lá, olho para a rua e penso: «Ah, acho que estive aqui no Verão!». Ou seja, voltei à minha própria pele e acordei.

Na mesma semana, sonhei que estava à espera de boleia para o aeroporto onde apanharia o avião de regresso a Portugal. Enquanto aguardava, decidi visitar pela terceira vez (!) o Museu Andre Agassi (!!), onde me detive a ver vestidos (!!!). Queria um da Calvin Klein, mas tal como nos sonhos de comida, em que acordo quando vou ferrar o dente nas maiores iguarias, não conseguia apanhá-lo.

(nota: eu sei lá bem o que é um vestido Calvin Klein. Mas tinha estado a ver o Queer Eye for the Straight Guy antes de ir para a cama...)

Que estranha endogamia justificará que os descendentes de famílias mais ou menos "bem" tenham quase sempre cabelo louro?...

Outro dia cheguei ao meu local de trabalho e encontro o átrio cheio de crianças: eram os filhos dos funcionários (dos mais conhecidos, julgo), a caminho de uma sessão fotográfica ou operação afim. 90% dos infantes que aterrorizavam o pessoal que ali passava era lourinho.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Intervalo

Este blog anda falho de palavras - mas a culpa não é minha. Ontem, por exemplo, quis botar aqui uma ou duas sentenças e o blogger estava em baixo, imagine-se. Enquanto não despejo todas as minhas ideias sob a forma de post, fica um boneco, que sempre ajuda a colmatar a ausência de actualizações (espero eu). É a Shiva, na sua pose-bibelot, na nossa estante da sala.




(foto tirada por NC)

Sonhos às cores

Outro dia sonhei que estava cheia de cabelos brancos (e resistia a arrancá-los, lembrando-me do que dizem sobre eles crescerem de volta). Na mesma sessão onírica, via o Camané a descer a rua, e ali mesmo em público, a colocar umas lentes de contacto azuis. Senti-me defraudada («então ele não tem mesmo olhos claros?»).

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

É asneira

Diz-que vem aí um novo jornal. Informa o anúncio (um mupi):

«É diário. É desportivo. É gratuíto»

A melhor das sortes para o projecto e seus protagonistas, mas um doloroso puxão de orelhas a quem inventou e a quem deixou passar este slogan: desde quando é que «gratuito» leva acento, oh gentes?

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Instantâneos do Natal e Ano Novo

Foram boas estas festas, que em teoria - e em Espanha - acabam apenas no Sábado, 6 de Janeiro, Dia de Reis.

Tive uma árvore montada, porque achei de bom tom fazer decorações de Natal no primeiro ano que passo na casa nova. A Shiva (gata que invadiu a nossa vida há poucochinhos meses) adorou a ideia. Começou por atacar as bolas (socando-as até cairem, como frutos maduros, ao chão). Passou mais tarde aos próprios rancos e, não obstante eu ter mudado o pinheiro (artificial) de compartimento duas vezes (só me faltou pô-lo na cozinha e na casa-de-banho, portanto), ela acabava sempre por encontrá-lo e dar-lhe coça impiedosa. Sobrou o esqueleto da árvore e a estrela, mais tarde pendurada na porta da cozinha. O pinheiro está encaixotado e esquecido. A intenção foi boa.

Fui desejar um bom natal à Dona Conceição, que faz de porteira e "curadora" do prédio. Contou-me que, todos os natais, pensa se aquele não será o seu último: é que já vai fazer 85 anos. Não obstante, era ela quem ia cozinhar a ceia de Natal para toda a família que vive na porta ao lado e mais uns quantos que vinham de longe. Quando lhe falei, antes de ir para o Porto, ou seja, na ante-ante véspera de Natal, ia começar a fazer os doces. Interrogo-me se, daqui a 50 anos, ainda haverá mulheres destas.

Firme e hirta continua a minha Tia Glorinda. A irmã da minha avó brindou-nos, a mim, aos meus pais e à minha irmã, que todos os natais a visitamos, com um dos seus melhores momentos de forma. Pouco resmungou contra a prenda que a minha mãe lhe levou (apenas um ou dois «foi gastar dinheiro pra quê?!») e retribuiu indo buscar uma carteira / porta-moedas, que entregou à minha mãe com a seguinte declaração:

«Olhe Ana, sou-lhe franca. Eu não comprei isto. Foi alguém que roubou, tirou o dinheiro e os documentos, apoleou para o quintal e o [marido] Zé encontrou num vaso. Se a Ana quiser...».

Depois disto, era difícil melhor. Mas o meu tio Zé ainda tentou:

«Carne de porco, todos dizem que faz mal, e a mim só me tem feito bem! Três médicos já me proibiram de comer carne de porco - já morreram todos!!!», exultou.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

O bicho sai da toca

... o bicho sai da toca apenas para desejar a todos os seus associados um excelente ano novo; em breve prometo actualizar o tasco com todos os melhores momentos do meu Natal e passagem de ano (e quem me ler assim até julga que estive para fora, de papo para o ar. Mas não, aqui a moura de trabalho não parou - o que só ajuda a ter mais histórias). Até já!

Tempos idos

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