Duas espécies que me chateiam sobremaneira no contexto festivaleiro (eu, que trabalho até às cinco da manhã quatro dias seguidos sem me queixar):
- os miúdos que tentam à viva força entrar na zona vip (onde geralmente funciona a nada glamourosa área de imprensa). Não aceitam o vigoroso «não» dos seguranças e obstruem a entrada «de serviço» com as suas perguntas de quem, lamentavelmente, nunca levou um tabefe dos pais. «Mas porque é que eu não posso entrar? Mas porquê?». Pá, escavem um tunel com uma colher de iogurte. Quando acabarem, perceberão que não há nada para ver aqui dentro, a não ser gente que trabalha. Pá, até a Merche Romero entra pela porta principal, que eu vi.
- a rapaziada que se passeia pelo recinto com t-shirts alusivas à prática de sexo oral (com bonequinhos a imitar os sinais de trânsito, em posições sugestivas). Mas o que é que eles querem, afinal? Que as mulheres se ajoelhem à sua frente, dispostas a tudo? Até tinha graça isso acontecer - sempre queria ver com que cara ficariam esses tarados por t-shirts espirituosas.
Há 13 anos
2 comentários:
LOLADA!
Também desconfias que não dariam o corpito ao manifesto, não é?
Acho que ficariam, no mínimo, sem «ânimo»! :D
Enviar um comentário