Sou um bocado fetichista com a música. Facilmente ouço uma canção só por causa de um sininho que aparece lá pelo meio, a fazer lembrar o sinal de chamada para as camionetas num terminal de transportes (acontece na quarta faixa do novo dos !!!, por exemplo). E vejo telediscos inteiros à espera de um certo momento pelo qual ganho inusitado interesse.
Posto isto, passo a partilhar algumas imagens que me caem no goto, nos dias que correm.
Gosto...
- da forma ligeiramente arrebitada como as mangas das t-shirts assentam ao Kele Okereke, vocalista dos Bloc Party.
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- da semelhança entre o cabelo de um dos Klaxons (o desgraçado mais à direita, de casaco azul) e a minha própria cabeleira quando me levanto.
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- de dois momentos dos mais recentes vídeos do Justin Timberlake. No "Sexy Back", quando ele estala os dedos atrás das costas...
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... e da forma como uma das bailarinas, no "My Love", parece aterrar frente a ele. Faz uma dancinha minimalista, perfeitamente coordenada com o parceiro e o vídeo, num rigoroso preto e branco, e desaparece tão obedientemente como apareceu. Isto é especialmente fascinante aos olhos de alguém que não sabe dançar e a quem esta matemática corporal parece tão complicada como saber o Código Civil de cor.
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Por agora chega; continuo quando tiver vagar.