terça-feira, 31 de outubro de 2006

Queijinho

É hoje, o quinto episódio do Boa Noite e um Queijo. Oiçam, na Química.

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Saudades do futuro...

Às vezes (e não, não é todos os dias...) aperta para estes lados uma certa e determinada saudadezinha de cor bem conhecida. Ainda não percebi se o remédio para esse "mal" é - ou não - dar-lhe de comer, ouvindo discos como aquele que a Mary recorda aqui.

No entanto, esta semana recebi boas notícias sobre o estado de um dos mais recentes e apetecíveis projectos do Manel Cruz, soube que o Nuno Prata, finalmente com disco cá fora!, arranjou um terceiro músico para tocar com ele, e vi pela primeira vez o blog do Kinörm na China. Uns mudam de cidade, outros dão a volta ao globo e fazem bonecos. A Ribeira do Porto em Xangai - como não há-de uma pessoa deixar-se comover um pouquito? : )

terça-feira, 24 de outubro de 2006

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Está a chover e portanto...



A primeira vez que ouvi este disco não sabia o que era. Estava gravado em mp3, num CD-R com outros discos para ouvir e escrever sobre, para a Mondo Bizarre. Lembro-me de pensar nuns Interpol mais para os meus lados (meigos, quase soturnos, americanos do campo). Vim a descobrir serem os National, com "Alligator". À medida que insistia, parecia-me cada vez melhor. Escrevi sobre o disco e, passados uns meses, entendi perfeitamente porque é que uma revista estrangeira chegou a fazer duas críticas ao álbum, revendo-o em alta: detesto dar notas, mas a dar, este jacaré não pode ser menos que um dez em dez. E no meu texto inicial nem ao oito cheguei... mais tarde marquei uma entrevista para me redimir. Adorei falar com o vocalista, Matt Berninger, e ainda hoje amaldiçoo a chefe que não me deixou ir a Paredes de Coura em 2005. Se este é o meu disco do século, até agora, o que não teria sido o concerto, que ouvi, cheia de raiva e inveja, pela rádio.

Já estou farta de escrever sobre o "Alligator" - mas não me canso de ouvi-lo. Hoje peguei nele para ouvir no caminho para o trabalho, com a desculpa que estava a chover muito e que é um bom disco para me "aconchegar" os ouvidos e a alma. E é. Mas eu consigo - e quero - ouvir este álbum com qualquer temperatura ou disposição. À nonagésima audição, continuo a descobrir pequenos pormenores (aquela guitarrinha sempre esteve ali? e aquela revienga do violino?) e a deixar-me embalar / inquietar / apaixonar por canções como «Karen», «Lit Up», «Daughters of the Soho Riots»«, «Val Jester», «All The Wine»... O meu home uma vez descreveu o "Alligator" como uma mistura entre melosidade e maladragem. Talvez seja essa a razão que me leva a pensar neste álbum como um dos discos que melhor me descrevem. Agora é anotar a ideia antes que me aconteça o mesmo que ao Rob Fleming, do Alta Fidelidade, que leva a vida a pensar na lista dos seus discos favoritos de sempre, e quando uma miúda de um jornal regional lhe faz a pergunta, tem de mudar a resposta umas 20 vezes, por nunca estar contente com o resultado. (já que falamos em arrebatamentos, o High Fidelity é dos meus livros mais amados de todos os tempos. O filme não é tão bom, mas gosto muito do John Cusack).

Mas voltando ao "Alligator". Eu sempre me deixei perder (ou ganhar...) por uma boa letra, e vejam isto:

«You wear your skirt like a flag
And everything surrounds you, and it doesn't fade
Nothing like this sound I make
That only lasts the season
And only heard by bedroom kids who buy for that reason
Cuz you're the low life of the party, bad blood
Bad blood for everybody
I'm in control and I believe»

«Break my arms around the one I love
And be forgiven by the time my lover comes
Break my arms around my love»

«I wake up without warning and go flying around the house
In my sauvignon fierce, freaking out
Take a forty-five minute shower and kiss the mirror
And say, look at me
Baby, we'll be fine
All we gotta do is be brave and be kind»

«I was in a train under a river when I remembered what
What I wanted to tell you, man
What I wanted to tell you, man
I got two sets of headphones, I miss you like hell
Won't you come here and stay with me
Why don't you come here and stay with me

(...)

Why did you listen to that man, that man's a balloon
Fake a heart attack, you gotta get back to me»

«Big wet bottle in my fist, big wet rose in my teeth
I'm perfect piece of ass
Like every Californian
So tall I take over the street, with highbeams shining on my back
A wingspan unbelievable
I'm a festival, I'm a parade»

[em pleno modo American Music Club / Mark Eitzel ]

«Karen, take me to the nearest famous city middle
Where they hang the lights
Where it's random, and it's common versus common
La di la

I've got five hundred in twenties
And I've got a ton of great ideas
I'm really worked up
I'm on a good mixture, I don't want to waste it
I'm on a good mixture, I do not want to waste it
I wanna go gator around the warm beds of beginners
I'm really worked up»

São todas magníficas, não obstante eu geralmente perceber que o homem canta outra coisa qualquer.

Falta-me analisar os The National à luz da sua origem. A banda é do Ohio mas opera em Nova Iorque. A minha estada relâmpago na Big Apple não me permite encaixar isto. Houve muita coisa a saltar-me à vista e aos outros sentidos, na já saudosa viagem, mas a melancolia extra forte de um "Alligator" não foi uma delas - ao contrário do que acontece com os TV On The Radio (em Português, Tê Vê na Tufonia), cujo caos, belo mas opressivo, foi das primeiras coisas que reconheci ao botar o pé em NYC. Melhor assim - nem tudo tem de ter relação directa com o sítio de onde vem. E tenho a noção de que este disco, independentemente do local de onde partiu, vai ficar para sempre guardado no meu coração.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Mais Queijo

Esta noite, na Química. É ouvir! Diz-que vamos dar bilhetes para o teatro e tudo...

Mais frases

Há, quer-me parecer, um vagabundo / maluco residente na minha rua. É um senhor de longas rastas, que outro dia vi a falar amistosamente com uma vizinha. Suponho, assim, que seja inofensivo.

Ontem ao final da tarde, ia eu ligeirinha a subir a rua, tentando escapar à chuva, quando o vejo muito entretido a mexer num contentor cheio de entulho. Uns papéis pareciam chamar-lhe especialmente a atenção. Ao ver-me, achou por bem justificar o seu comportamento:

«Não consigo encontrar um bilhete postal em condições para juntar à minha colecção!! Possa - será possível?!»

Continuei a caminhar bem depressa, para evitar os pingos cada vez mais grossos e também para que o homem não percebesse que eu estava prestes a escangalhar-me a rir.

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Parabéns!

Foram, e espero que continuem a ser, centenas de horas de prazer, em disco e ao vivo. Ornatos, Pluto, Supernada, Foge Foge Bandido, Ornatos Ornatos Ornatos - ou uma vida (quase 10 anos é uma vida, não é?) a ouvir e adorar o que sai da cabeça do Manel Cruz. Além da música e da prosa, há os bonecos (ilustração), a bê dê, a graça e, muito resumidamente, o brilho que emana do senhor. O Manel faz (32) anos hoje e o Sofá Verde manda-lhe os seus sentidos parabéns. Com muito carinho.



Foto d' O Puto do costume (que também está de parabéns, mas por outras razões. Lá iremos, hoje o dia é violeta).




( e numa segunda-feira cheia de chuva e caras feias, nada mais justo que recordar a letra do «Dia Mau» e questionar: quem consegue encaixar numa canção pop de três minutos e qualquer coisa a frase - sim, é uma frase - «mas vendo bem não houve à luz do dia quem não tenha provado o travo amargo da melancolia», não merece tudo? Eu se calhar sou suspeita, mas acho que sim. )

Sonhos

Na semana passada sonhei que bebia, julgando tratar-se de iogurte líquido, um bom bocado de lixívia. Só me apercebi do equívoco ao olhar para a garrafa (bem colorida e assim propícia ao engano). Fiquei aflita - não tanto pelos efeitos da lixívia nas minhas entranhas, mas porque de repente era criança outra vez e tinha de ir contar ao meu pai o que fizera. Aproximei-me a medo, na casa antiga de Santo Ovídio onde hoje só deve haver ratos, e pedi:

«Oh pai, podias levar-me ao hospital, para me fazerem uma lavagem ao estômago?»

O meu pai, contrariamente ao que esperava, não explodiu de raiva e aflição. Olhou para mim e, com condescendência, disse: «Ai, e agora já queimaste as cordas vocais».

Eu levei a mão ao pescoço e concordei: «Pois queimei». Acordei com a garganta inflamada.

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Semana constipada e consgestionada

Tem sido uma semana cheia de compromissos profissionais e espirros insistentes.

Ainda assim, basta-me andar pelos habituais e glamourosos locais para compilar umas bonitas frases...

Ontem, um taxista explicou-me a praga das moscas (andam por todo o lado e, outro dia, creio que entraram mesmo na boca de um colega. É nojento, mas verdade). Segue a explicação do senhor:

«Elas andam moles, pousam em todo o lado.»

( até na comida do restaurante de um amigo onde o homem vai há tantos anos - o que se há-de fazer? Eles têm lá «aquelas coisas para matar as moscas, mas elas não vão lá acima morrer»... )

Hoje, na paragem do 29, umas velhotas queixavam-se da nova "Rede 7" da Carris. Quando se lhes esgotaram as queixas, diz uma para a outra:

«O que é que eles disseram hoje às cinco da manhã que eu me fartei de resmungar?»

-> nota mental: esta gente ouve rádio às cinco da manhã. E resmunga.

«Deve ter sido aquilo da taxa de internamento!», alvitrou a outra.

«Ah, pois foi! Cinco euros por dia!... Haviam de me mandar a mim! Eu dizia-lhes logo: não pago!! Se nem pró comer me chega!!»

Na estação de comboios de Algés, os vendedores de trapos discutiam (fiquei com a impressão, não confirmada, que o tema era a intervenção da polícia no seu negócio).

«... mas deixa, que Deus não dorme e castiga! Deus castiga!...»

Antes, no 29, um velhote todo torto entrou no autocarro levando à comoção generalizada. Acabou por ser uma mulherzinha, também ela pouco jovem, a levantar-se e ceder o seu lugar - não sem antes sem mandar a boquinha: «Mas há aqui pessoas mais novas!...».

O jovem mais próximo picou-se e respondeu. «Se calhar, essas pessoas mais novas estão mal-dispostas, não é?!».

A mulher não esperava resposta, notou-se. Limitou-se a olhar para ele de soslaio e dizer: «Esteja calado, que eu não falei para si».

Lá diz a minha amiga Cibele: fosse tão fácil comprar armas em Portugal como é nos EUA, e também teríamos os nossos assassinos em série.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Extra Cheese

Esta noite, na Química FM (105.4). Tudo (ou nada) pode acontecer.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Adeus, Hard Club

Neste final de ano, a notícia com "N" grande, no que toca ao encerramento de salas míticas, parecia ser a do CBGB's. E continua a ser.

Mas pessoalmente, toca-me bem mais de perto o fecho do Hard Club. Foi lá que consolidei o enamoramento com os Ornatos (7 de Dezembro de 1998 - ainda hoje a data me soa especial) ou dei asas às pancas Pattonianas.

Fico feliz, apenas, por quem escreveu o texto no Correio da Manhã ter noção do que foi o Hard Club ao longo da última década...

«Por ali passaram homens de libido à flor da pele, como Manuel Cruz, dos Ornatos Violeta, o ‘senhor caleidoscópio’ David Byrne, Mick Taylor a cair. Os Blasted Mechanism como se penetrassem em ‘florestas virgens’ e João Gordo, dos Ratos de Porão, qual ‘Obélix urbano on-acid e ataque constante’ deitando fumo pela cabeça em ‘carniceria tropical’»


Não era, claramente, um espaço perfeito. Ainda me lembro das chincanas para lá chegar - para quem nunca lá foi, o Hard Club fica a escassos metros do Rio Douro, o que tanto nos proporciona uma vista soberba como mui complicados acessos. Quando havia cheias ou simples chuvadas a coisa tornava-se ainda mais crítica. E nos últimos anos quase não fui lá, graças à viragem quase total da programação para as festas drum 'n' bass e os concertos de metal.

Durante quase 10 anos, soube bem sentir que uma das maiores (ou pelo menos, das melhores) salas de espectáculos do país era da mesma terra que eu. Dificilmente encontrei outro recinto com as mesmas condições (sonoras, de visibilidade para o palco) e o mesmo carisma (essa coisa que não se explica mas que se sente: nas paredes de granito, nas varandas para o Douro, nos rostos das pessoas). Era um verdadeiro clube. E sempre que penso em noites memoráveis no Hard Club, continua a vir-me à memória a mesma imagem: a de uma rapariga que não conheço, a dançar sozinha, com um sorriso de orelha a orelha, enquanto Manel Cruz, há oito anos, cantava «eu quero ver a lua a ver-me a andar, a ver-me a dançar». São coisas...

Listas

Ontem li, numa dessas revistas de Domingo, que perante a avalanche de informação a que somos sujeitos todos os dias, a solução parece ser... fazer listas.

Nos EUA, dizia o artigo, tem crescido em massa a venda de agendas com espaço para fazer listas.

Há qualquer coisa aqui que não bate certo. Já nem me vou debruçar sobre a real utilidade das listas (a meu ver até podem ajudar à frustração, por no final do dia, ou do mês, ser mais claro e evidente o número de coisas que ficou por fazer).

O que me intriga é: quem quer fazer uma lista, precisa mesmo de comprar uma agenda especial com espaço reservado às ditas?

«No meu tempo», as listas faziam-se nas costas de um talão de supermercado, numa senha de autocarro ou, em caso de extrema necessidade, na palma da mão.

Quem precisar de uma agenda especial para fazer uma lista, tem encontrado o seu problema - que não será falta de tempo, nem de organização, mas sim de agilidade...

Posto isto, confesso que tenho dezenas largas de blocos de notas, meticulosamente arrumados numa divisória da estante do Gato Preto que me enfeita a sala. Estão todos sarrabiscados de nomes, números, comentários de concertos e discos, florzinhas e ideias que nunca concretizei. Não consigo deitar qualquer um deles fora e tenho-me especializado em comprar dos bonitos, para ter uma desculpa adicional.

O último bloco de notas que comprei é uma espécie de moleskine verde, com elástico à volta e um "bolso" no final. A moça que mo vendeu perguntou se eu não o achava «just the perfect note book» e eu tive de concordar. É «sweet», respondi. Ela riu-se e confessou que, ao receber aquela encomenda, teve medo que as pessoas já não ligassem ao que é «just sweet». Mas que, ao final de uma semana, os bloquinhos praticamente tinham esgotado!

Também me perguntaram se não queria levar um com a embalagem completa, e perdoaram o engano no preço, beneficiando o cliente (eu, portanto). Obviamente, estou com saudades de Nova Iorque.

Verão - Outono

Acho que devia ser criada uma nova estação, a juntar às clássicas Primavera - Verão e Outono - Inverno. Na segunda semana de Outubro, por exemplo, estamos em plena temporada Verão - Outono.

Já não se vê ninguém a tomar banho de mar na marginal (ao contrário daquilo a que assistia diariamente, quando apanhava o comboio até Setembro), mas é impossível andar de meias ou casaco sem nos arrependermos da ideia, mal saimos porta fora.

Eu adoro o calor e adoro o Verão, mas odeio esta indecisão térmica. A coisa torna-se ainda mais dramática quando - à semelhança do que aconteceu esta noite - há melgas à mistura. Levantei-me duas vezes para pôr fenistil nas mãos e nos braços e uma terceira para ver se via a sacana da zumbidora.

Cheguei a lembrar-me do Homer Simpson, naquele episódio em que o nosso herói resolve tudo à pistolada.





Um tiro na melga - tinha graça, não? Depois quedei-me a pensar como é que um insecto infecto pode ser mais inteligente (ou, pelo menos, mais ágil) que um humano, e deprimida adormeci.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Estado Civil

Há uma curiosa linhagem de loucura na minha família. Para tornar as coisas (ainda) mais interessantes, centra-se essa tendência do lado feminino do clã.

O caso mais clássico é o da minha tia, apropriadamente chamada de «tia maluca». Em criança achava-a excêntrica e engraçada, com o passar dos anos (e uma temporada de mais de um ano em sua casa), vim a perceber as razões pelas quais o resto da família evita grandes confraternizações com a irmã de meu pai. Os episódios sucedem-se: muitos deles envolvem autoridades (às quais a minha tia recorre por todo o tipo de ninharias), muitos outros são divertidíssimos, sobretudo para quem não tiver de os ouvir em primeira mão, horas a fio (ela não precisa que lhe respondam para dar seguimento aos seus monólogos). É uma pessoa especial - ou então, doida varrida. E mais não me alongo não só porque não é preciso, como porque, afinal, sempre é a mana mais nova do meu pai.

Depois, e sobretudo de há cinco anos para cá, temos a minha avó. Sempre teve um feitio, cough, especial, e a idade agravou certas características da sua personalidade. A partir dos 90, mais coisa menos coisa, começou a inventar largo. A primeira grande história saída da cabeça de alguém que nunca entrou numa escola prende-se com um vizinho nosso, a quem de repente a Dona Maria acusou de ser ladrão. Que roubara roupas, e berços, e tralha antiga de uns galinheiros do seu quintal em Santo Ovídio. Nada disto é, evidentemente, verdade, mas para a minha avó não podia ser mais líquido. Tanto que chegou a ir a casa do senhor, um Sábado de manhã bem cedinho, pedir satisfações e perguntar por coisas que, na sua maioria, não existem há décadas.

Aqui há uns tempos, um choque geracional fez com que a minha avó acusasse a minha tia (mãe e filha, portanto) de lhe roubar os soutiens. Perfeitamente natural, se pensarmos que a minha avó já quase nem precisa de tais artefactos e a minha tia terá uns quantos armários cheios deles. A mãe quer agora mudar as fechaduras das portas de casa para que a filha, que vive a mais de 300 quilómetros de distância, deixe de lhe fanar os soutiens. Um clássico, portanto.

Talvez por passar pouco tempo no Porto, tenho escapado relativamente incólume a esta onda fantasiosa da Dona Maria. Até esta semana, quando a minha avó perguntou à minha mãe como correra o casamento. Qual casamento? O meu.

Pelos vistos, casei na passada Terça-feira, «não pela Igreja, só pelo civil». Parece que ela faz muita questão de sublinhar esta parte.

Gostava de saber em que ponto da nossa relação é que a minha avó fez de mim alguém anti-igreja (sou baptizada, comungada, catequizada, etc e tal) e melhor ainda! alguém que não convidaria os avós para o casamento.

Entretanto o meu padrinho acreditou ligeiramente na história (que, convenhamos, nem está mal inventada) e sentiu-se um pouco triste por não ter sido tido nem achado quanto ao matrimónio da única afilhada. Vou mandar-lhe um sms a pedir desculpa, perdão, a desmentir.

quarta-feira, 4 de outubro de 2006

AM leva-me para o FM

Arranjei mais lenha para me queimar!

A culpa é, uma vez mais, da vizinha AM. Agora, todas as Terças-feiras, das 20h00 às 22h00, podem ouvir-nos a escolher música e falar sobre ela (e tudo à volta) em 105.4, a frequência da Química FM.

Tudo aqui.

Tempos idos

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