quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Amor - Ódio

No primeiro andar, tudo brilha, tudo cabe, tudo cativa.

São mesmo estes armários, estas estantes, estes cestos e candeeiros e bengaleiros e paninhos do pó que quero para a minha vida. Anoto, vou levar. Ainda por cima é barato.

No andar de baixo: não há. Stock esgotado. Custava muito avisar lá em cima?

Quando há, pegamos, pagamos e seguimos para o transporte & montagem. É caro, as filas não andam, os computadores dos funcionários encravam. No dia da entrega, atrasam-se, trazem coisas que não são bem aquelas que compramos, esquecem-se (!) que tinham ficado de passar lá por casa. Às vezes temos de ligar e perguntar por onde anda a mercadoria, que por acaso até já está paga - e afinal nem é tão pouco dinheiro como isso, quando ao preço base juntamos o de todos os acessórios que não sabíamos mas são vendidos à parte (e o acessório de um guarda-fatos, por exemplo, são os puxadores).

Acho que nunca tinha entendido bem o alcance da expressão «amor-ódio» até conhecer o IKEA.



(agora a minha esperança é que algum big shot da empresa leia isto e me ofereça um vale duns 1000 euros para gastar em Alfragide e, já agora, uma viagem para dois, com hotel e refeições, em Estocolmo)

2 comentários:

Anónimo disse...

máfia sueca!
já não bastavam as Ingas??
:D

Anónimo disse...

http://www.deco.proteste.pt/map/show.htm


;-)

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