quinta-feira, 17 de março de 2005

Pesadelos e pequeno-almoço ao domicílio

Ontem tive medo de ir ver a ante-estreia do segundo "The Ring". Bem, não foi só medo: a coisa começava às 23h45 e eu hoje tinha de acordar cedo. Mas acabei por ter sonhos tão amedrontadores como a saga da menina Samara. Permitam-em que partilhe. No primeiro, eu tinha conhecimento, a bordo do já mítico 42, que tinha havido um massacre em minha casa. No meu prédio. Tudo morto e destruído, e eu só me safara porque não estava em casa (yeah!). Fiquei com algum medo que julgassem que fora eu a autora do saque e da matança, já que geralmente eu e as minhas companheiras de casa somos bodes (ou cabras) expiatórias de tudo quanto corre menos bem entre Alcântara e Ajuda. Acabei por saber que, afinal, o massacre não fora ali, mas numa das (várias) casas onde já vivi. Fiquei aflita, acordei. Estava a minha room mate a chegar a casa da ante-estreia.

Voltei a adormecer e sonhei que estava em casa, regressada de um trabalho nocturno, prestes a deitar-me. Tocam à campainha (um toque muito musical e roto, por acaso). Do quarto da minha mate M. Wee sai uma nova personagem, que ora era um colega meu de trabalho, ora um colega de aulas. Ele acha que não devemos abrir a porta: «Hoje em dia é perigoso, por causa dos massacres», concordo eu, como se estivesse a falar do tempo frio ou das macacadas do Santana. No entanto abrimos. Eram dois representantes de um novo serviço de pequeno-almoço ao domicílio: traziam catálogo e nós escolhíamos o nosso prato favorito. Eles encarregavam-se de confeccioná-lo, em nossa casa. Perguntei qual a solução mais rápida, a moça confessou que não havia nenhum que demorasse menos de 15 minutos a fazer.

Cada prato tinha um nome, e ela deu-me três sugestões:

«Tem o 'Vamos Ver o Sol, Ver o Mundo Morrer', o 'O Filho Deita-o pela Boca, Deixa o Puto Crescer'...» e uma terceira, que não me lembro, mas era, tal como as outras, parte integrante das letras dos Pluto.

Escolhi a primeira, anunciando contente «É do 'Bem-Vindo a Ti'!...». Mas depois arrependi-me e cancelei o pedido, dizendo alarmada: «Esse não, esse não, que tem peixe!».

Terei pirado de vez?... (pergunta de retórica, eu sei).

Bom dia!

1 comentário:

Anónimo disse...

credo... :)

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