quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Interpol

O que me interessa mais nos Interpol? Confesso: têm muito bom ar. E algumas canções giras que, conforme admiti aqui por alturas do SBSR, me soam demasiado semelhantes entre si. Mas voltando ao que (me) interessa: acho os rapazes muito bem parecidos, desde os betinhos falsamente rebeldes que são o vocalista e o guitarrista, ao ar mais «rough» do baixista e do baterista, sendo que a minha preferência meramente estética recai sobre este último. Muito latino, dá àquela banda de meninos o ainda necessário toque de masculinidade (mesmo que vivamos num mundo metrossexual, como bem explica o Rodrigo na edição desta semana da Time Out).

Não tenho bilhete para o concerto de logo à noite. Mas já fui compensada por esse desaire: ontem, antes do espectáculo do Rufus Wainwright, cruzei-me com o guitarrista dos Interpol (*) na Avenida da Liberdade. Sim, o loirinho que ficou mundialmente famoso graças ao tombo dado em palco, no nosso Super Bock, ia a descer a avenida, frente aos CTT dos Restauradores, por volta das 21h00.

Conto continuar a gozar deste sistema de compensação cósmica ao longo do dia de hoje, quem sabe avistando o baterista Fogarino na estação de comboios de Algés ou até na pastelaria Nilo, em Benfica.

(*) - tenho 87% de certeza que fosse ele. Pelo menos era muitíssimo parecido e fez aquele ar encolhido de «ohnãofuispottadoporumafã». E sei que os moços já cá estavam (pelo menos) desde ontem.

3 comentários:

Anónimo disse...

OK, a inveja mata e isto é a Alma penada da Célia a escrever no teu blog.

Amiga, Novembro é um bom mês de concertos, e tal como o de 2 de Novembro de 1998, o de ontem foi directamente para a prateleira do 2 concerto da minha vida, quasedestronando o outro, do qual já só restam parcas cinzas (memórias), mas que por ser o 1º concerto, da minha ( ainda?? )banda preferida.
Mas os Interpol desde a 1ª audição de Turn on... destronaram os manics do meu coração, e ainda não desapontaram com nenhum album, pelo contrario (coisa que nos outros é repetitivo desde "This is My Truth").
Foi bigger than life.
E eu até entendo quem não gosta achar que as musicas sã copy paste, e a pose profissional em palco e tal, mas porra, há ános (pareceram séculos) que não me sentia tão ansiosa, feliz, acelarada e teenager. Por mim seguia já para Barcelona para apanhar o concerto do fim de semana.
Esperei 4 anos para os bêr carago.
E até ponderei ficar a espera q tudo bazasse para ver se os gajos vinham dar um autografo...

lia disse...

Mulher, fico muito feliz por ti :-)

Eu gostava de ter visto, mas como já tinha espreitado no SBSR e o guito não chega para tudo... fica para a próxima!

Muitos beijinhos para ti, o Paulo, a Anita e a «Taliban» :-D

salamandrine disse...

menina no sofá, partilho da tua preferência. tenho-te a dizer que o Senhor Latino desceu ao poço para dar as baquetas ao pessoal.

eu gosto de Interpol e de Blonde Redhead.
Foi uma noite do caraças e a esta hora ainda ressentida :P

já a minha irmã nem o viu descer da bateria tal maneira estava a escorrer baba pelo Paul Louro ehehehe

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