quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Afghan Whigs

E dez anos depois, eis-me novamente viciada nos Afghan Whigs - uma das minhas bandas favoritas de sempre, que por motivos insondáveis não ouvia há muito, demasiado tempo. O reencontro, que foi casual (na semana passada, não tive tempo de escolher música nova para o Queijo e agarrei nos primeiros CDs que vi à frente, inclusive o "Black Love"), tem-se revelado explosivo. É engraçado redescobrir assim uma obra pela qual se tem tanto afecto - para minha satisfação e até alguma surpresa, continuo a adorar os três últimos discos da banda. Dão-me vontade de dançar e de partir coisas, ao mesmo tempo, o que é a marca distintiva das grandes bandas. Mas dez anos é, se não muito, algum tempo e inevitavelmente tenho agora outras referências e experiências que me ajudam a enquadrar o som dos Afghan Whigs.

Passando as partes chatas à frente: foram uma banda do carago. O grunge nunca me disse muito, pelo que estes petardos soul-rock, a transbordar taradice e perigo, cumprem bem o papel de «a minha banda dos anos 90».

Ou como diz uma crítica pela qual passei há pouco...

«Perhaps frontman Greg Dulli’s fervent stew of psycho-sexual angst was a bit too fiery for the masses»

+

«The Afghan Whigs excelled at making music that was menacing, mysterious and melodic»

Infelizmente este ressurgir da paixão «afegã» vem na pior altura - tenho mais que fazer do que passar o tempo a ouvir o «Debonair» (ele já foi magro!, descobri eu no vídeo disponível no Youtube) ou o «Bulletproof». Mais baba e argumentos acalorados quando tiver menos serviço em carteira.

1 comentário:

scavenger disse...

estava a fazer uma pesquisa mo google por estes gaijos e o teu link apareceu na 6ª posição logo a seguir ao do youtube :mellow:

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