Ficam as estatísticas oficiais daquele que, afinal, não foi o último jogo de Andre Agassi.
-> muitas horas de espera até à uma e meia da manhã, hora a que começou a partida com Baghdatis
-> 14 posições no sofá, procurando o equilíbrio impossível entre conforto, boa visibilidade para o televisor e manter-me acordada
-> sete mordidelas de melga
-> um tubo de Fenistil Gel
-> 249 zumbidos de melgas rasando os meus ouvidos
-> zero melgas esmagadas
-> 21 anos de carreira passados em revista num jogo
-> dois sets fáceis, um fácil mas para o outro lado, e dois de puro sofrimento
-> um tenista de Chipre que não merecia - tal como Blake, em 2005 - perder o jogo
-> quatro horas de nervos, génio, coragem, caimbras e até teatro
-> 24 mil pessoas a puxar para o mesmo lado, nem sempre com civismo, mas com paixão inabalável
-> dois match points, um dos quais a valer
-> duas lendas em court (no final, quando John McEnroe entrevista o vencedor)
-> um sorriso único, como diz o amigo JG
-> vários sms de comentário ao jogo e chacota com comentadores, trocadas com o «vizinho» acima referido
-> uma hora e meia de «sono» antes de um acordar complicado
-> uma razão maior para, afinal, ter sido boa ideia adiar para este ano, para este torneio, para esta cidade, o último adeus
Há 13 anos
4 comentários:
O que é tudo isso comparado com o Agassi?
;)
Lia, o Agassi é Deus.
Portanto, é de Mafamude.
:D
Aposto que pensaste em mim com as melgas a zumbir-te aos ouvidos.. ;-)
Parola-de-chinelo-em-riste
Sim, mulher, estivesses cá tu e não sobrevivia uma que fosse, para contar a história :D
#)$ das melgas...
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