sexta-feira, 1 de setembro de 2006

As verdadeiras estatísticas

Ficam as estatísticas oficiais daquele que, afinal, não foi o último jogo de Andre Agassi.

-> muitas horas de espera até à uma e meia da manhã, hora a que começou a partida com Baghdatis

-> 14 posições no sofá, procurando o equilíbrio impossível entre conforto, boa visibilidade para o televisor e manter-me acordada

-> sete mordidelas de melga

-> um tubo de Fenistil Gel

-> 249 zumbidos de melgas rasando os meus ouvidos

-> zero melgas esmagadas

-> 21 anos de carreira passados em revista num jogo

-> dois sets fáceis, um fácil mas para o outro lado, e dois de puro sofrimento

-> um tenista de Chipre que não merecia - tal como Blake, em 2005 - perder o jogo

-> quatro horas de nervos, génio, coragem, caimbras e até teatro

-> 24 mil pessoas a puxar para o mesmo lado, nem sempre com civismo, mas com paixão inabalável

-> dois match points, um dos quais a valer

-> duas lendas em court (no final, quando John McEnroe entrevista o vencedor)

-> um sorriso único, como diz o amigo JG

-> vários sms de comentário ao jogo e chacota com comentadores, trocadas com o «vizinho» acima referido

-> uma hora e meia de «sono» antes de um acordar complicado

-> uma razão maior para, afinal, ter sido boa ideia adiar para este ano, para este torneio, para esta cidade, o último adeus

4 comentários:

paulo rico disse...

O que é tudo isso comparado com o Agassi?
;)

J G disse...

Lia, o Agassi é Deus.
Portanto, é de Mafamude.
:D

Anónimo disse...

Aposto que pensaste em mim com as melgas a zumbir-te aos ouvidos.. ;-)

Parola-de-chinelo-em-riste

lia disse...

Sim, mulher, estivesses cá tu e não sobrevivia uma que fosse, para contar a história :D

&##)$ das melgas...

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