Outro dia, no facebook, fiz um post sobre areias - os biscoitos que a minha mãe foi comprar ao supermercado minutos depois de eu me queixar por só haver bolachas de água e sal. A ideia era louvar as benesses de só ir a casa quando o rei faz anos e assim receber todos os mimos com retroactivos; na vida real, contudo, passei uma semana a ouvir comentários sobre areias (que não são biscoitos; qual a verdadeira origem da especialidade; a receita para fazê-las em casa!) e eventuais efeitos das ditas no meu peso, isto tudo em pleno cenário laboral.
Pareceu-me, assim, arriscado contar naquela maléfica plataforma que, certo dia na semana passada, acordei com os berros de uma mulher na minha rua. A noite fora de calor e deixei a janela aberta, pelo que, às primeiras horas da manhã, fui despertada por gritos de «Puuuta! Oh puuuta! Anda cá, puta!» (pausa dramática, durante a qual eu tento perceber se será humano ou animal o destinatário dos chamamentos). Conclusão, segundos depois: «Mas que puta que me saiu esta cadela!».
Há 13 anos
4 comentários:
da parte que me toca, se algum dia acordei alguém a gritar pela bobina no meio da rua (é provável, dado o número de gatos que agora habitam nos arredores do teu prédio!!!) terá sido com um inocente OH PEQUENITA!!!!
AHAHA
Mas eu sei que tu nunca usarias palavras feitas para chamar a pequenita :D
Os gatos são engraçados, todos diferentes uns dos outros. Mas há uma mulher no prédio ao lado que não gosta deles e os corre à mangueirada :(
lia
lol
eu todos os dias tenho de fazer um desvio no caminho para a bobina ir lá ver os gatinhos. quando não estão à vista, ela aguarda um bocadinho. se ainda assim ninguém aparece, segue para casa :) e outro dia a mãe gata veio até ao portão para dar uma sapa à bobina com a patinha! destemida ela, fugiu para casa!!!
ahah, não me digas!
O Nuno uma vez tentou aproximar-se dos gatinhos e a mãe deles também lhe bufou. Está visto que é uma mamã galinha :D
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