segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Heath Ledger

Não sei o que é que nos atrai de forma tão irremediável para a morte. Para a ideia de morte, a notícia de morte. Imagino que tenha alguma coisa a ver com a certeza de esta, a morte, ser a única coisa que todos, sem excepção, temos por garantida. Ou com o seu carácter definitivo: morreu, morreu. Não é uma notícia que possamos ler mais tarde ou que escolhamos contornar. Despida de dúvida, incerteza, oferece-se ali, crua («nude as the news», diria a Cat Power). São sempre as notícias mais lidas, as que anunciam mortes - mesmo que o morto seja um actor e a notícia seja dada num site de música.



Era um bom actor. Percebi-o da segunda vez que vi o Brokeback Mountain, ou seja, quando deixei de babar pelo coleguinha Jake Gyllenhaal. Tinha muita ciência, aquela contenção dolorosa e auto-imposta.

3 comentários:

Suz disse...

Tadito do c.r.!

Cibele Chaves disse...

E este domingo foi a 3ª vez que tentei ver o filme sem sucesso!
O problema não é do filme mas sim do horário indecente a que a RTP insiste em transmiti-lo!
Eu bem sei que não será filme para dar num domingo à tarde mas caramba... :(((
Tenho de o alugar, é o que é!Só fico triste por ir ver o filme com o moço já falecido!
Quer dizer, não quero dar por mim a pensar "ah, ele era muito bom actor" só porque morreu.

Coisas :)

Ainda por cima tão jeitoso...Mais que o Jake na minha opinião :)

lia disse...

Pff, isso já não diria :D

Belezas diferentes, pronto. Mas acho que és moça para gostar bastante do filme. E eu sou rapariga para admitir que a prestação dele suplanta a do Jake, no filme dos cóbois.

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