sexta-feira, 16 de abril de 2004

Morangos com Açúcar - A planta da(s) casa(s)

Para ultrapassar a barreira dos três milhões de visitantes, aqui fica mais um post sobre o meu híbrido favorito (série ou novela? A polémica existe, mas não deverá impedir-nos de continuar a desfrutar deste magnífico momento diário de televisão-diversão).

A batata viu alguns episódios, esta semana, e tirou uma ou duas conclusões, sendo acompanhada, no elaborado processo de raciocínio, pela sua amiga e room mate, V. Pensemos no Ricardo, o beto alourado meio-irmão do Pipo. Vive numa espécie de pequeno open space, onde quarto, sala de estar e cozinha (indispensáveis para o free loader John aquecer as suas saladinhas) convivem no mesmo compartimento. Quando o irascível dono do apartamento se chateia com alguém que esteja lá por casa -- algo que, a bem dizer, acontece à média de três vezes por episódio -- o que faz? Abre uma portinhola, do lado esquerdo, e esgueira-se por ela adentro. Quererá ficar sozinho, para descomprimir e não ter de ouvir mais os seus enervantes companheiros do mal. Certo. Mas... que divisão é aquela? A casa-de-banho!

Concluímos assim, eu e a V., que o Ricardo ou tem uns intestinos assaz trabalhadores, ou, à falta de outro sítio para descansar, se senta na retrete à espera que a neura passe. Duches de água fria ou sessões de depilação do peito, que anda sempre à mostra, mercê daquelas camisas desabotoadas, são outras hipóteses credíveis.



Isto já para não falarmos no mistério que é a casa do moço estar sempre impecavelmente arrumada. Não sei porquê, cheira-me que o rapaz não deve ser dado às lides domésticas.

Graças à V., entretanto, vim a reparar que a porta da concorrida casa-de-banho do Ricardo é igual à da sala de jantar da professora Constança, onde habita cerca de metade do pessoal docente do Colégio da Barra. Isto explica que nunca vejamos nem o Ricardo no banheiro, nem os amiguinhos da Constança nos quartos (que eu imagino cheios de colchões no chão e beliches empoleirados uns em cima dos outros; não há espaço que comporte tanta gente).

Só mais uma: a Flor, detestável amiga arty do Rui (versão tuga do Wes Bentley em "American Beauty") começou a andar com o Rafa, que, de resto, anda com tudo o que não tenha dono. Depois de sentir ciúmes de Flor, pelo tempo passado com o namorado, Rui, Catarina sente agora ciúmes de Flor, pelos linguados trocados com Rafa.

O coração dos fãs alegra-se: irá Catarina finalmente perceber que a paixão da sua vida é o jovem radical com entradas no cabelo e fita colada à testa?

Eu penso que, tal como, há tempos, Pipo alternava entre Joana e Matilde por não conseguir distinguir as primas, Catarina não quer estar com Rui, nem com Rafa, mas sim com a bela da Flor. Só assim se explica a sua invariável má reacção à aproximação da moça a cada um dos rapazes.

A homossexualidade ainda não foi abordada no frenesim de assuntos que são os Morangos, mas acredito já ter faltado mais.

Entretanto, e à falta de uma foto da menina que anda a semear a discórdia no Bar dos Rebeldes, fica a descrição do meu batato para o seu visual: Christina Aguilera meets Ruth Marlene.

Bom fim-de-semana!...

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