Há 13 anos
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Zuca
Zuca: ?? - 2009
A quantidade de gente a quem, na noite passada, senti necessidade de enviar a notícia da morte de Zuca Maria diz bem do carisma desta gata de armas, que ontem à tarde se deixou partir, nos braços da minha mãe.
Amantes ou não de animais, poucos minutos na companhia daquele (nos seus bons tempos) monte de banha coberto de pêlo fofinho bastavam para uma paixão duradoira (a Leonor, que a deliciou com pancaditas amorosas, que o diga).
Não sei que idade tinha a Zuca - chegou à nossa casa depois de muitos anos a saltitar de pátio em pátio, de quintal em quintal, numa sucessão de relações funcionais de «bed and breakfast». Antes disso, supomos nós pelo facto de ela já ser castrada quando a conhecemos, terá tido um lar e uns donos. Não sabemos se se perdeu, se foi abandonada. Mas há alguns anos aterrou à nossa porta, onde encontrou uma tacinha de comida e uma caixa. Depois de ser atropelada, ficou a recuperar na marquise e, a partir daí, nunca mais deixou de pertencer à mobília da casa.
Não sei se sou eu que me afeiçoo demasiado aos bichinhos, mas parecem-me todos tão únicos, cada um no seu jeito, que a ideia de substituir um cão ou gato me parece absurda.
Imperial, altiva, independente e, ao mesmo tempo, profundamente carinhosa e acessível, a Zuca aprendeu a lidar com a hostilidade do Caramelo (também já desaparecido, faz agora um ano) e com o medo do Kit (resistente, apesar de tudo). Percebeu que o coração da minha mãe pertencia a este último e logo encontrou a atenção - e o roupão de Inverno - do meu pai. Na véspera de morrer, ainda esteve ao seu colo, o que me faz feliz, por saber que, até ao fim, fez aquilo de que mais gostava.
A tristeza pela morte da Zuca tem um «mas»: ela viveu muitos anos (quantos ao certo, nunca saberemos), e boa parte deles numa família que não só a acarinhou, como nunca esquecerá a baba que lhe caía, sem vergonha, pelas falhas dos dentes, quando lhe fazíamos festinhas. Ou a noite de Natal, no ano passado, em que saltou para a cadeira da minha mãe, sentando-se à mesa como gente grande (algo que, na sua cabeça confiante, nunca deixou de ser).
A Zuquinha morreu, viva a Zuquinha.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
E afinal...
... o Elvis Perkins não sabe bem sobre o que é a fantástica «I Heard Your Voice In Dresden». Sempre deu para uma (boa) conversa sobre subconsciente e música, porém. Para ler em breve, num espaço perto de si.
Vozes amigas
Quem também regressa este Outono para me fazer companhia é o Lou Barlow. Acabo de ouvir pela primeira vez o novo Goodnight Unknown e já sei que a música que vou ouvir todos os dias até ao Natal é a número 3; chama-se «Too Much Freedom» e é alta chonice (Mary, tenho de te pôr isto numa pen).
Eitzel
Ele não me liga (isto é, não me aceita o pedido de amizade no feicebuque), mas ao menos descobri que tem um blogue onde despeja desabafos e poemas - como castigo pelo seu desprezo virtual, aqui fica o linque do blogue do Mark Eitzel. Para o Outono, de presente, eu quero que seja um novo disco a solo do homem, daqueles muito muito bons (ou seja, triste comá noite). E não estou a sonhar: de acordo com a Uncut, há mesmo álbum novo a caminho, e em Inglaterra isso já significa uma data de concertos em nome próprio, a partir de Outubro...
(foto de Luís Bento, tirada no Alquimista há uns anitos. Aqui está demasiado pequena para se perceber, mas gosto muito desta imagem.)
Ainda a Amy Winehouse
Prefiro esquecer/ignorar que a mulher chegou ao ponto mais baixo da decadência humana (andar aos beijos com o Pete Doherty) e insistir que, quando ainda se tinha em pé, ela escrevia umas belas letras. Esta é a melhor música triste alegre que conheço.
«I knew I hadn't met my match but every moment we could snatch
I don't know why I got so attached
It's my responsibility and you don't owe nothing to me
But to walk away I have no capacity»
(Gosto especialmente da forma como ela soletra esta última frase, a drogadita - e com este entendido parecer cheguei às 700 mensagens neste blogue - iupi!...)
«I knew I hadn't met my match but every moment we could snatch
I don't know why I got so attached
It's my responsibility and you don't owe nothing to me
But to walk away I have no capacity»
(Gosto especialmente da forma como ela soletra esta última frase, a drogadita - e com este entendido parecer cheguei às 700 mensagens neste blogue - iupi!...)
Boa Noite e um Queijo
A diferença entre uma pessoa mais ou menos e uma pessoa que não existe é que, perante a ameaça pouco velada de umas quantas - letais - melgas, ambas tentam esmagar os insectos... mas enquanto a primeira profere impropérios com quatro letras, depreciativos face à conduta íntima do bicho voador, a segunda exclama: «DESCULPA QUERIDA!». E quando aparece uma melga mais pequenita, surpreende-se: «É a filha!»....
Foi assim o Boa Noite e um Queijo de ontem: demasiado atribulado, pois quando chegámos tínhamos o estúdio a modos que desmontado, mas, à nossa modesta maneira, cheio de boas intenções (e bastante música nova). Escutai-o aqui.
Foi assim o Boa Noite e um Queijo de ontem: demasiado atribulado, pois quando chegámos tínhamos o estúdio a modos que desmontado, mas, à nossa modesta maneira, cheio de boas intenções (e bastante música nova). Escutai-o aqui.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Quando for preciso mandar abaixo mais arribas
Três semanas depois, começo a acreditar que estive mesmo no concerto dos Faith No More no Sudoeste (o melhor da minha vida? É bem capaz, é bem capaz). Coisas em que ainda não m'acredito, como diria a minha irmã quando era miúda: como é que sobrevivi (este coração não é de ferro) e como é que a dupla Land of Sunshine + Caffeine não mandou uma qualquer formação rochosa abaixo. A sério: como diria o JML, a música (neste caso, do Angel Dust) continua a mover-se, em 2009, «com a precisão de um tanque chinês» (estou a citar de cor, espero que com rigor). É assustador, e emocionante.
fight to get it back again
Neste Outono que, para mim, começa sensivelmente com o fim do Sudoeste, poucas canções me entusiasmam mais que o singlezito novo dos Pearl Jam. O que não deixa de ser estranho, dado que, apesar de ter privado de perto - e de forma genuinamente feliz - com verdadeiros fanáticos da causa, nunca fui propriamente uma devota de Eddie Vedder e amiguinhos. Diria mesmo que a mensagem de optimismo da letra - pelos vistos, escrita sobre alguém que arranja sempre maneira de melhorar as coisas para os outros - me emociona um pouquinho. Não cheguei ainda ao ponto de chorar com o Matrix, mas para lá caminho.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Macaquitos
Há-de estar a rapaziada nova toda aos saltos e eu com o bloquinho de notas a apreciar as letras do moço Turner: um mimo, a prosa deste rapaz:
«I thought I saw you in the parrots beak
Messing with the smoke alarm
It was too loud for me to hear her speak
And she had a broken arm
It was close, so close that the walls were wet
And she wrote it out in letraset
No you can't call me her name
Tell me where's your hiding place
I'm worried i'll forget your face
And i've asked everyone
And i'm beginning to think i imagined you all along»
(a cantiga chama-se «Cornerstone» e é do novo Humbug. Passámos na semana passada, no Boa Noite e um Queijo)
«I thought I saw you in the parrots beak
Messing with the smoke alarm
It was too loud for me to hear her speak
And she had a broken arm
It was close, so close that the walls were wet
And she wrote it out in letraset
No you can't call me her name
Tell me where's your hiding place
I'm worried i'll forget your face
And i've asked everyone
And i'm beginning to think i imagined you all along»
(a cantiga chama-se «Cornerstone» e é do novo Humbug. Passámos na semana passada, no Boa Noite e um Queijo)
sábado, 22 de agosto de 2009
A Amy Winehouse e as camionetas da Vimeca
Foi ao entrar numa camioneta da Vimeca, há coisa de dois anos, que pela primeira vez percebi que a música que tocava no rádio da viatura - e que, com algum exagero, podia ter saído de qualquer uma das quatro décadas anteriores à nossa - ia ser mais do que um hit sazonal.
Agora que a «Rehab» ultrapassou o estatuto de simples canção para se tornar outra coisa qualquer (conseguindo ainda assim não aparecer na lista das 500 canções da década para a pitchfork), e que a Amy Winehouse se tornou numa anedota, num saco de pancada e, em última instância, num ícone, voltei a pensar nela a bordo de uma camioneta da Vimeca.
Foi ontem à tarde, quando saía do trabalho, que aquela voz ferida de orgulho se fez ouvir, e que uma moça sentada atrás de mim reproduziu a letra toda da «Tears Dry On Their Own» - uma das minhas «amyces» favoritas - com segurança e entusiasmo, até ao «chá-lálá!» final.
Amy não morreu, mas a década está quase no seu suspiro final. A Pitchfork acha que os National não merecem mais que a «Mistaken For Strangers» e a «Abel» a marinar no top 300 ou 200, no polaroid final dos anos zero-zero. Ainda assim, olhar para uma listagem de 500 canções dos últimos 10 anos causa-me, mais do que concordância ou discordância, uma sensação antecipada de nostalgia. Já se passou mesmo este tempo todo? E será possível que tenha ouvido tantas das músicas contempladas na megalómana lista? Devia arranjar uma vida.
Agora que a «Rehab» ultrapassou o estatuto de simples canção para se tornar outra coisa qualquer (conseguindo ainda assim não aparecer na lista das 500 canções da década para a pitchfork), e que a Amy Winehouse se tornou numa anedota, num saco de pancada e, em última instância, num ícone, voltei a pensar nela a bordo de uma camioneta da Vimeca.
Foi ontem à tarde, quando saía do trabalho, que aquela voz ferida de orgulho se fez ouvir, e que uma moça sentada atrás de mim reproduziu a letra toda da «Tears Dry On Their Own» - uma das minhas «amyces» favoritas - com segurança e entusiasmo, até ao «chá-lálá!» final.
Amy não morreu, mas a década está quase no seu suspiro final. A Pitchfork acha que os National não merecem mais que a «Mistaken For Strangers» e a «Abel» a marinar no top 300 ou 200, no polaroid final dos anos zero-zero. Ainda assim, olhar para uma listagem de 500 canções dos últimos 10 anos causa-me, mais do que concordância ou discordância, uma sensação antecipada de nostalgia. Já se passou mesmo este tempo todo? E será possível que tenha ouvido tantas das músicas contempladas na megalómana lista? Devia arranjar uma vida.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Monstro vs Cão
Há quem ache o primeiro disco dos Ornatos Violeta muito datado mas, na sua juvenil hiperactividade, considero-o até mais actual que o segundo. Outro dia ouvi a Coisas, uma das músicas d' O Monstro..., e bem que lhe tirava aquelas cordas todas e a voz insuflada. Claro que depois chegamos ao finzinho e há aquela canção dentro da canção («Eu estou bem, quase tão bem...»), que o Manel e o Peixe tão bem sabiam fazer (no «Bem-Vindo A Ti», dos Pluto, também há um momento assim: faz-me lembrar uma vez que abri um pimento verde e lá dentro havia um mais pequenino, muito fresquinho. Um pimento-bebé).
Seja como for, hoje lembrei-me da letra do «1 Beijo = 1000». Tenho essa «dedicatória» no livreto do Cão!, até. Foi o teclista - com quem não tinha confiança alguma - que ma escreveu, quando eu, a Cibele e a M. lhes pedimos autógrafos no final de um maravilhoso concerto no Hard Club, se não me falha a memória a 7 de Dezembro de 98.
«Saltei do vazio que afinal é bem mais
E vim cair num mundo igual»
Seja como for, hoje lembrei-me da letra do «1 Beijo = 1000». Tenho essa «dedicatória» no livreto do Cão!, até. Foi o teclista - com quem não tinha confiança alguma - que ma escreveu, quando eu, a Cibele e a M. lhes pedimos autógrafos no final de um maravilhoso concerto no Hard Club, se não me falha a memória a 7 de Dezembro de 98.
«Saltei do vazio que afinal é bem mais
E vim cair num mundo igual»
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
A Márcia é terrível
Na novela da TVI, estão há uns bons 10 minutos a tentar perceber se a Márcia estará, ou não, grávida. Seja como for, o Vítor Norte ficou muito desconsolado ao perceber que a filha já não vai virgem para o casamento. O suspense está ao rubro - e acho que desde a peça da catequese em que me deram o papel de vizinha alcoviteira (sem comentários) que não via representações tão marcantes.
Manos Dessner
Não é fofinho nem confortável, fácil nem previsível, mas é uma bela canção para ouvir, agora.
Aaron e Bryce Dessner, os gémeos dos National, em «We Were Born».
A Pitchfork conta o resto.
Aaron e Bryce Dessner, os gémeos dos National, em «We Were Born».
A Pitchfork conta o resto.
Silíssima season
Vale tudo para animar o não-mês que é, em Portugal, Agosto.
Se eu tivesse cinco euros por cada vez que, nas últimas semanas, me despacharam com a expressão «agora só em Setembro», certamente já teria reunido um pé de meia interessante.
Posto isto, a ideia de um golpe monárquico até me dá vontade de rir. A apatia nesta terra é tanta que, com um bocado de sorte - ou azar, dependendo da perspectiva - a bandeira ainda lá fica esquecida e, quando chegar Setembro, vivemos num regime diferente.
Espero que o Passe L12 continue a ser válido.
Novo "golpe" monárquico: bandeiras içadas em Cascais - vídeo
Se eu tivesse cinco euros por cada vez que, nas últimas semanas, me despacharam com a expressão «agora só em Setembro», certamente já teria reunido um pé de meia interessante.
Posto isto, a ideia de um golpe monárquico até me dá vontade de rir. A apatia nesta terra é tanta que, com um bocado de sorte - ou azar, dependendo da perspectiva - a bandeira ainda lá fica esquecida e, quando chegar Setembro, vivemos num regime diferente.
Espero que o Passe L12 continue a ser válido.
Novo "golpe" monárquico: bandeiras içadas em Cascais - vídeo
Elvis Perkins
O senhor que fez o meu álbum favorito deste ano acaba, agora, de lançar um EP. Tem uma capa bem linda e já tenho aqui uma música para ouvir, mas o que achei graça foi que, nos comentários do site onde li a notícia, a «sinceridade» tenha sido um dos argumentos mais usados para defender o valor do homem. Também é das coisas que mais aprecio nas canções do rapaz, mas é sempre bom sentir-me acompanhada.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
I've been a mess
O Mark Eitzel bem que podia ser meu amigo, nesta altura do campeonato. Já o vi muitas vezes (uma vez até apanhei sozinha o cacilheiro para esse efeito) e outro dia o meu iTunes, lá no laboro, começou a tocar uma música dos American Music Club sozinho, sem eu mandar (a «All My Love», do último disco).
Então mandei ao homem (ou aos muitos que se fazem passar por ele) um pedido de amizade no feicebuque. Ele não respondeu, o que aumenta a probabilidade de ser realmente o gajo.
Boa Noite e um Queijo de ontem, rather messy, para ouvir aqui.
Então mandei ao homem (ou aos muitos que se fazem passar por ele) um pedido de amizade no feicebuque. Ele não respondeu, o que aumenta a probabilidade de ser realmente o gajo.
Boa Noite e um Queijo de ontem, rather messy, para ouvir aqui.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Sabedoria popular
Ouvido esta manhã na paragem das camionetas:
«O inimigo do coração é as escadas!»
«O inimigo do coração é as escadas!»
domingo, 16 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
A gata-tripinha
Aqui há coisa de uma semana, abri a porta do quarto onde fiquei hospedada, perto da Zambujeira do Mar, para ter mais rede ao telemóvel.
Foi então que uma gatita muito enfezada, que já tinha visto nas mãos de uma miúda hóspede da mesma residencial, veio ter comigo a pedir festas. Mais: entrou mesmo no meu quarto, passou-lhe a vistoria e acabou por instalar-se na minha cama, junto ao portátil, fazendo-me companhia até serem horas de rumar novamente para o festival (altura em que saiu do quarto pela sua própria pata).
De bom feitio e muito ronronadeira, deixou-se fotografar. Vejam aqui o resultado dessa sessão (fotos de telemóvel, já se sabe):
Foi então que uma gatita muito enfezada, que já tinha visto nas mãos de uma miúda hóspede da mesma residencial, veio ter comigo a pedir festas. Mais: entrou mesmo no meu quarto, passou-lhe a vistoria e acabou por instalar-se na minha cama, junto ao portátil, fazendo-me companhia até serem horas de rumar novamente para o festival (altura em que saiu do quarto pela sua própria pata).
De bom feitio e muito ronronadeira, deixou-se fotografar. Vejam aqui o resultado dessa sessão (fotos de telemóvel, já se sabe):
Então é aqui que trabalhas? Não me parece mau de todo...
Vamos lá a ver se essa máquina vale alguma coisa...
Não te esqueças que, apesar de pesar uns 150 gramas, sou uma fera!
Ai é assim que trabalhas, no messenger com a tua irmã? Sim senhora...
Bela merda de texto que escreveste ontem. Até eu fazia melhor...
Vá lá, não leves a mal - olha como sou gira!
Já para fazeres festinhas revelas algum jeito. Porque não te dedicas só a isso?
Agora deixa-me dormir, guarda lá essa porcaria.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Bloodier than blood, outra vez
Não há dúvida que o meu sangue mudou, com os anos.
Tempos houve em que as melgas faziam de tudo para evitar-me (e martirizar a minha irmã, que belos tempos).
Esta noite acordei, às três da manhã, com uma comichão indizível. Obriguei-me a ir à casa de banho, onde constatei que tinha não uma, nem duas, nem três mas sim quatro mega-mordidelas de melga, espalhadas por ombro, peito, costas e pulso (a mais comichosa de todas elas).
Aplicar Fenistil e pensar na vida no WC, às três da manhã, pode ser uma experiência interessante. Mas esta não foi.
Gostava de saber qual das duas teorias é a mais verdadeira: que as melgas escolhem o sangue mais doce, ou o mais quente. Porque o outro mamífero do quarto escapou incólume à investida nocturna dos odiosos insectos.
Tempos houve em que as melgas faziam de tudo para evitar-me (e martirizar a minha irmã, que belos tempos).
Esta noite acordei, às três da manhã, com uma comichão indizível. Obriguei-me a ir à casa de banho, onde constatei que tinha não uma, nem duas, nem três mas sim quatro mega-mordidelas de melga, espalhadas por ombro, peito, costas e pulso (a mais comichosa de todas elas).
Aplicar Fenistil e pensar na vida no WC, às três da manhã, pode ser uma experiência interessante. Mas esta não foi.
Gostava de saber qual das duas teorias é a mais verdadeira: que as melgas escolhem o sangue mais doce, ou o mais quente. Porque o outro mamífero do quarto escapou incólume à investida nocturna dos odiosos insectos.
I dream about a cloudy sky
Bem dizia a Susana que é impossível ouvir a «Just A Man» sem subir para uma cadeira e esbracejar violentamente. No Sudoeste, nos autocarros, até no avião em que andei desde «o» concerto, bem falta me têm feito essas cadeiras. Quando tiver vagar e cabeça escrevo aqui sobre a descida do Senhor à Terra. É complicado explicar como é que, mesmo com a histeria ao máximo como eu estava, Mike Patton y amigos ainda conseguiram estilhaçar as minhas expectativas... Shining so bright!
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