Há 13 anos
segunda-feira, 31 de julho de 2006
terça-feira, 25 de julho de 2006
Algés
A frase promocional de uma vendedora de trapos na estação de comboios de Algés:
«É só prás jeitosas!...»
«É só prás jeitosas!...»
segunda-feira, 24 de julho de 2006
Hoje como ontem
No final do ano passado, escrevi aqui que já tinha saudades de sair de um concerto cheia de vontade de ir para casa ouvir o disco que lhe servira de pretexto. Referia-me ao "First Impressions of Earth" e ao concerto dos Strokes que tive a sorte de ver, numa cave bafienta em Madrid.
Meio ano depois, eis que os moços passam, pela primeira vez, por Portugal.
Os mesmos cabelinhos, os mesmos casaquinhos (ou não - o Casablancas já trocou o de general pelo CdC, Clássico de Couro) e, acima de tudo, a mesma festa. Adoro aquelas canções, por aquilo que são (hits instantâneos de inestimáveis três minutos, como diz o Mário Lopes no Público de hoje) mas também pela ilusão que criam: a de que naquele momento só importa saltar, dançar e celebrar como se não houvesse (depois de) amanhã.
Não ter ido ao concerto "em serviço" ajudou à descontracção, admito. Mas o maior mérito vai todo para aquelas guitarras insinuantes e para as melodias de quem passeia pela rua com as mãos nos bolsos e uma confiança apenas igualável pelo sorriso.
Someday, Last Nite, Heart In A Cage, Juicebox, Reptilia, You Only Live Once... é difícil escolher o meu momento favorito. Mas porque a pop é, também, uma colecção de memórias, não pude deixar de regozijar quando o Casa-carinha-fofa-Blancas anunciou o Modern Age. Para mim, essa música é sobre sair do primeiro trabalho a sério que tive, apanhar o comboio para uma praia suburbana e sentir, com a minha melhor amiga, que estávamos na mais exclusiva das estâncias turísticas. E à noite voltava a ouvir a canção, no programa do Miguel Quintão. Tudo tão fácil, tão bom, tão Strokes...
Estávamos em 2000 e acho que era feliz. Mas em 2006 temos os Strokes ao vivo em Portugal, por isso não há razão para lamúrias, neste post.
Meio ano depois, eis que os moços passam, pela primeira vez, por Portugal.
Os mesmos cabelinhos, os mesmos casaquinhos (ou não - o Casablancas já trocou o de general pelo CdC, Clássico de Couro) e, acima de tudo, a mesma festa. Adoro aquelas canções, por aquilo que são (hits instantâneos de inestimáveis três minutos, como diz o Mário Lopes no Público de hoje) mas também pela ilusão que criam: a de que naquele momento só importa saltar, dançar e celebrar como se não houvesse (depois de) amanhã.
Não ter ido ao concerto "em serviço" ajudou à descontracção, admito. Mas o maior mérito vai todo para aquelas guitarras insinuantes e para as melodias de quem passeia pela rua com as mãos nos bolsos e uma confiança apenas igualável pelo sorriso.
Someday, Last Nite, Heart In A Cage, Juicebox, Reptilia, You Only Live Once... é difícil escolher o meu momento favorito. Mas porque a pop é, também, uma colecção de memórias, não pude deixar de regozijar quando o Casa-carinha-fofa-Blancas anunciou o Modern Age. Para mim, essa música é sobre sair do primeiro trabalho a sério que tive, apanhar o comboio para uma praia suburbana e sentir, com a minha melhor amiga, que estávamos na mais exclusiva das estâncias turísticas. E à noite voltava a ouvir a canção, no programa do Miguel Quintão. Tudo tão fácil, tão bom, tão Strokes...
Estávamos em 2000 e acho que era feliz. Mas em 2006 temos os Strokes ao vivo em Portugal, por isso não há razão para lamúrias, neste post.
quinta-feira, 20 de julho de 2006
É com alguma surpresa que constato que, em finais dos anos 90, andava a ouvir (a certa altura, de forma obsessiva) uma banda/projecto que antecipou, pelo menos em alguns aspectos, dois grupos literalmente na berra, neste século que atravessamos: Gnarls Barkley e TV On The Radio.
Chamavam-se Pigeonhed e poderão agradar aos fãs daquelas bandas acima.
"The Full Sentence" é um dos discos da minha vida e está algures numa qualquer caixa das que continuam a acumular-se nos corredores da CN (Casa Nova).
(Gosto muito dos TV On The Radio; Gnars Barkley é naquela)
Chamavam-se Pigeonhed e poderão agradar aos fãs daquelas bandas acima.
"The Full Sentence" é um dos discos da minha vida e está algures numa qualquer caixa das que continuam a acumular-se nos corredores da CN (Casa Nova).
(Gosto muito dos TV On The Radio; Gnars Barkley é naquela)
Pós-modernismo doméstico
Pós-modernismo doméstico é...
- passar a ferro a capa da tábua de engomar
- receber um sms e não me querer levantar para ir buscar o telemóvel para não perder pitada do "House". Cinco minutos depois acabar por levantar-me e descobrir que o sms diz: «Está a dar o House!...».
Férias precisam-se.
- passar a ferro a capa da tábua de engomar
- receber um sms e não me querer levantar para ir buscar o telemóvel para não perder pitada do "House". Cinco minutos depois acabar por levantar-me e descobrir que o sms diz: «Está a dar o House!...».
Férias precisam-se.
sexta-feira, 7 de julho de 2006
Palavras
Há muita gente a quem, nos dias que correm, gostava de (hip-hopemente falando) mandar props. Que não tenha tido tempo e inspiração para fazê-lo não significa que esteja esquecida, a intenção...
Antes que me passe a ideia, começo pela Mary-John.
Acabo de "tropeçar" acidentalmente num texto escrito por esta minha comadre em Novembro de 2001, ou seja, estávamos nós para nos conhecer.
Quem escreve assim, não só não é gago como só pode ser a Mary-John : )
«Lia outro dia uma entrevista a uma cantora/escritora de canções norte-americana, que quando confrontada pelo entrevistador com o porquê da omnipresença da tristeza e da melancolia nas suas canções, disse simplesmente que "as pessoas felizes escrevem e cantam canções tristes". Garanto que todos os que se propuserem a dispensar cinco minutos a pensar sobre o assunto vão entendê-la, pelo que não vamos dar a solução do problema. Nós por cá entendêmo-a com a ajuda dos Cowboy Junkies no concerto de ontem à noite.»
«Resumindo, a voz de Margo só por si já era razão mais do que suficiente para arriscar a visita à Aula Magna, e felizmente foram muitos os que o fizeram. Se houve alturas em que o destaque foi dado à voz, também ficou claro que a parte instrumental é vital para os Cowboy Junkies. Não querendo desfazer o baixo, nem a bateria, os nossos dez pontos vão para a guitarra de Michael, que conseguiu deixar de boca aberta até os leigos em matéria de acordes. Os doze pontos foram ganhos, desde o início, por Jeff Bird, que levava clara vantagem em relação aos outros pelo simples facto de tocar harmónica. É verdade... de certa maneira o resultado do jogo estava viciado desde o início, ou não fossemos nós grandes apreciadores de sonoridades acústicas a fazer lembrar estas ambiências do oeste. Foi até lá que viajámos por alguns instantes, e de onde a muito custo tivémos de regressar. Afinal estávamos na presença de verdadeiros cowboys.»
Antes que me passe a ideia, começo pela Mary-John.
Acabo de "tropeçar" acidentalmente num texto escrito por esta minha comadre em Novembro de 2001, ou seja, estávamos nós para nos conhecer.
Quem escreve assim, não só não é gago como só pode ser a Mary-John : )
«Lia outro dia uma entrevista a uma cantora/escritora de canções norte-americana, que quando confrontada pelo entrevistador com o porquê da omnipresença da tristeza e da melancolia nas suas canções, disse simplesmente que "as pessoas felizes escrevem e cantam canções tristes". Garanto que todos os que se propuserem a dispensar cinco minutos a pensar sobre o assunto vão entendê-la, pelo que não vamos dar a solução do problema. Nós por cá entendêmo-a com a ajuda dos Cowboy Junkies no concerto de ontem à noite.»
«Resumindo, a voz de Margo só por si já era razão mais do que suficiente para arriscar a visita à Aula Magna, e felizmente foram muitos os que o fizeram. Se houve alturas em que o destaque foi dado à voz, também ficou claro que a parte instrumental é vital para os Cowboy Junkies. Não querendo desfazer o baixo, nem a bateria, os nossos dez pontos vão para a guitarra de Michael, que conseguiu deixar de boca aberta até os leigos em matéria de acordes. Os doze pontos foram ganhos, desde o início, por Jeff Bird, que levava clara vantagem em relação aos outros pelo simples facto de tocar harmónica. É verdade... de certa maneira o resultado do jogo estava viciado desde o início, ou não fossemos nós grandes apreciadores de sonoridades acústicas a fazer lembrar estas ambiências do oeste. Foi até lá que viajámos por alguns instantes, e de onde a muito custo tivémos de regressar. Afinal estávamos na presença de verdadeiros cowboys.»
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Bons vizinhos
-
-
Há 12 anos
-
Há 11 anos
-
Há 13 anos
-
-
Há 15 anos
-
Há 14 anos
-
-
-
Há 4 anos
-
Há 13 anos
-
Há 11 anos
-
Há 10 anos
-
Há 12 anos
-
Há 13 anos
-
Há 14 horas
-
Há 10 anos
-
-
Há 12 anos
-
Há 1 hora
-
Há 14 anos
-
Há 8 anos
-
Há 3 semanas