sexta-feira, 28 de maio de 2010

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Quando até o senhor do restaurante é amigo, como podemos não agradecer a nossa sorte?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Cor, maestro!

Costuma-se dizer que quem não tem dinheiro não tem vícios.

Suponho que a falta de tempo também não ajude ao brotar de certos luxos. Ou seja: agora depois de velha, e obrigada que fui a parar para respirar, é que me deu para estas pantominices. Apresento-vos, damas e cavalheiros, aos vinis coloridos do (vénia) High Violet e de Only Time Will Tell, segundo e belíssimo dos portugueses Sean Riley and the Slowriders (nesta edição especial, verde e numerada, há até dois inéditos: um deles chama-se «Stay Forever» e podia estar no Pneumonia dos Whiskeytown, de tão bom que é). Mirai:



sexta-feira, 21 de maio de 2010

Fahey

E do livro, onde a ficção começa e a realidade acaba em pontos deliciosamente incertos, passo momentaneamente para a música. Já dei por mim a encomendar um vinil. Será que esta baixa vai contribuir para a minha ruína financeira? Ao menos fico em sintonia com o país.

No ano em que nasci, tocava-se isto:

Carried in the arms

Carried in the arms of mitra cheerleaders voltei ontem a casa, numa cadeirinha dos bombeiros onde nunca me imaginara ver sentada. Num dia de calor atordoante, os homens suaram e bufaram para me devolverem ao terceiro andar de onde saíra na segunda; eu respirei de alívio (e tossi um bocadinho com o pó, ameaçando a saúde da costura) ao encontrar os meus 40 metros quadrados no mesmo sítio, acolhedores como sempre.

Esperam-me agora algumas semanas de paciência, mobilidade reduzida e quem sabe reflexão. Já comecei a ler um livro de trouxera de Nova Iorque há meio ano e no qual nunca pegara - «How Bluegrass Music Destroyed My Life», do John Fahey. Lá fora os pássaros chilream e a Primavera acontece. Quem sabe não saio desta uma almofadinha mais rija! A todos os que mandaram mensagens e se preocuparam, obrigada - vou dando notícias.

domingo, 2 de maio de 2010

Do na-na-na ao do-do-do

O vídeo caseiro é um autêntico amor, mas a minha ideia aqui é: muito do melhor que o High Violet tem para dar já borbulhava (literalmente; acho estas músicas todas muito aquáticas) neste «Blank Slate». Melhor «raridade» de sempre?

Tempos idos

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