segunda-feira, 25 de julho de 2005

Despertares

Hoje de manhã acordei com a expressão «pousar no olhar de» na cabeça.

Sempre é melhor que acordar por ter batido a toda a velocidade com a cabeça na quina da parede, como me aconteceu de Sexta para Sábado. Au.

terça-feira, 12 de julho de 2005

Minipreço

Ontem comprei dois «produtos de beleza» no Minipreço. Sei que vou ficar muito desiludida, se dentro de duas semanas não me tiverem nascido umas quantas escamas verdes.

segunda-feira, 11 de julho de 2005

Go Kylie!

Tal como Londres, Kylie Minogue não perde o sorriso. É bom saber :)

sábado, 9 de julho de 2005

It's not going to stop

Vai fazer agora cinco anos que comecei a trabalhar. Depois de um pequeno e mandrião estágio numa empresa que nunca chegou a ir a lado algum, entrei na Rádio Renascença, por aquela que por muitos é considerada a porta do cavalo de qualquer serviço informativo: a Internet. Não me queixo. Gostei de lá estar, fiz amigos e aprendi o suficiente para querer sair e experimentar outros voos. Uma das coisas menos charmosas de trabalhar por turnos é ter de aguentar madrugadas, noitadas e fins-de-semana sem piar. Lembro-me bem dos Domingos de manhã: o Chiado quieto, aparte um ou outro noctívago de regresso cambaleante a casa, e as notícias a pingarem devagarinho no nosso sistema. Uma era sempre certa: quase até já podíamos ter um formulário para a dita.

«Atentado suicida em Israel causa ... mortos e ... feridos».

Bastava substituir os valores. Geralmente, os bombistas suicidas faziam-se explodir nas estações de camioneta onde se concentravam soldados israelitas, de regresso aos quartéis depois do fim-de-semana passado em casa. À força de tanto dar aquela notícia, comecei a inquietar-me com frequência com uma dentre muitas questões: como vivem aquelas pessoas? Sem tomar partidos... eu que podia ser confundida com uma árabe e tenho família judia... Todos os dias há atentados, todos os dias morre gente. Toda a gente já perdeu, sem dúvida, amigos, familiares, vizinhos. Como encaram aquelas pessoas a morte? De forma diferente, necessariamente - não? Como lidam com o medo?

Depois do regresso dos atentados terroristas ao mundo "ocidental", esta semana, dei por mim a pensar que, salvas as devidas distâncias, estamos mais perto de compreender o que vai na cabeça e nos corações dos habitantes de Jerusalém ou Belém.

quinta-feira, 7 de julho de 2005

You shall rise

Não sei se é por, durante toda a manhã, as imagens nos terem chegado em loop e, o que é mais importante, sem som. Sem as sirenes, portanto, e sem os gritos, os choros, o desespero palpável. Mas a verdade é que, mesmo com as constantes actualizações, a ideia que trespassa é a de uma cidade que responde a esta barbárie com uma "calma", uma serenidade tão-mas-tão dignas que não imaginamos possíveis em mais lado nenhum deste planeta em acelerado processo de auto-destruição.

És grande, Londres, muito grande - e erguer-te-ás em conformidade.

Tempos idos

FEEDJIT Live Traffic Feed