quinta-feira, 26 de maio de 2005

domingo, 8 de maio de 2005

Coisas de escritório

Não gosto do mensageiro (aka messenger). Quando mo instalaram no computador do trabalho, julguei que ia finalmente passar a ser uma cidadã de pleno direito. Adeus, manhãs solitárias (mais ou menos), olá a um mundo novo em que todos trocam piadas e confidências com cara de quem trabalha afincadamente. Não podia estar mais enganada. Em primeiro lugar, o que tenho não é o MSN, como lhe chamam familiarmente os aficcionados, mas um tal de e-messenger, ou seja, mensageiro para e-stúpidos. Não consigo ver os smilies de que todos gostam, as conversas caem a todo o momento, a infelicidade generalizada e a eterna sensação de outcast permanecem. Depois, a própria lógica e dinâmica da coisa irritam-me. Sou capaz de levar a manhã ou o dia todo a trocar mails com alguém, e conciliar bem essa alcoviteirice com as minhas tarefas. Já o messenger obriga que esteja disponível quando não quero falar com ninguém. Leva-me a perder o controlo de uma conversa. Chamem-me conservadora, mas nestas coisas gosto de ser eu a tomar a iniciativa. Não gosto do messenger, tal como não gosto de conversas anárquicas sem pés nem cabeça, sem respeito pelo "direito de resposta", com tempos artificiais de entrada em cena. E não vale a pena recorrer aos alertas de "ocupado" ou "fui cagar", porque pelo menos no meu círculo de contactos... ninguém respeita. Até podia lá dizer "RIP" ou "já não mora aqui, devolver ao remetente", como fazem os CTT, que alguém me iria sempre lá desinquietar.

«Oi. Td bem?»

Ainda sobre o Papa

Estive a pensar que se calhar fui muito branda para com o novo Papa e a sua postura face à pop.

Decidi assim ilustrar o que realmente penso...

Cada Papa, sua sentença, e se de João Paulo II se dizia fumar "dope", de Ratzinger Bento podemos afimar que...

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Casa

Quando pensamos que já não é possível fazer nada de especial/surpreendente/tocante com voz e guitarra acústica, chega um disco destes. Em "Emoh", que obviamente é "Home" ao contrário (apesar de a mim essa evidência ter demorado a revelar-se), o homem que gosta de gatos faz músicas perfeitas para viajar, para estar ao sol, para nos declararmos satisfeitos (ou "sastifeitos", PR?) com a vida caseira e além fronteiras. Claro que nada disto cai dos céus aos trambolhões, e antes de chegar ao estado de arte de 'Holding Back The Year', a faixa que abre em grande este álbum, ou 'The Ballad of DayKitty' Lou Barlow fez pela vida e tornou-se um histórico do indie americano ao serviço dos Sebadoh e Folk Implosion. Para mim, e agora, é este álbum que vale. Perfeito para ouvir no trabalho, no carro (dos outros), em casa... ou simplesmente perfeito.

Um último agradecimento a quem mo deu a conhecer.

Tempos idos

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