quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Maninha

Eu e a minha irmã podemos ter tido muitas lutas (algumas delas, físicas qb) nos 23 anos que levamos de convivência, mas há que reconhecer que, de quando em vez, a moça faz coisas acertadas.

Uma delas é terminar uma conversação no messenger com a revelação: «Bem, vou lanchar e levar a Zuquinha lá fora, para ver os pardais».



Zuquinha Maria teve um acidente não determinado que, esta semana, a deixou algo incapacitada. Depois de passar uma noite a girar sobre si mesma, parece ter perdido parte da visão. Mas continua a ir para a rua - a minha irmã acompanha-a, para que não se repitam episódios como o de ontem, em que a gata se roçou no seu arqui-inimigo Caramelo, tomando-o por outra coisa qualquer. Apercebeu-se do erro a tempo (de bufar ao cão, como nos bons velhos tempos).

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Novo Visual

O cabelo ainda não está suficientemente comprido para voltar a cortá-lo, e não me está a apetecer gastar dinheiro com roupa. Solução: mudar a cara ao belogue!

Consegui recuperar a imagem do velho sofá verde (em cima, à direita) e encontrei uma forma simples de voltar a apresentar uma lista de linques amigos (para quem achava que a versão 07 do Sofá Verde era um espelho da minha tinhosice, sem ligações ao mundo exterior, esta é a prova de que eu gosto - e bem - de publicitar os belogues que visito. Só que em certo dia aziago, sem saber como, apaguei o template todo e houve coisas que não consegui repôr).

O problema é que esta nova versão do blogger nos permite alterar, basicamente, tudo: desde o tamanho e a fonte da letra às cores de cada pedacinho quadrado da página. Vou tentar que a busca da combinação perfeita não se torne uma obsessão. Até lá, aceito sugestões amigas e inspiradas!...

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Senhoras

Hoje, até ao final da noite, a minha vida profissional e audiófila vai passar, se tudo correr bem, por estas duas senhoras:



- a brasileira Cibelle, autora de um dos discos mais bonitos e especiais dos últimos tempos, "The Shine of Dried Electric Leaves", que esta noite actua em Lisboa...



- a geóloga e bela compositora Laura Veirs, cujo novo "Saltbreakers" me tem feito deliciosa companhia. Canções como «Pink Light», «To The Country» ou «Cast A Hook»... já não se usam.

Mas claro que, mesmo com esta concorrência, o dia 22 só pode ser de uma Senhora... a Senhora minha Mãe. PARABÉNS, MÃÃÃEEE!...

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

As capas

Ainda na senda das imagens (ando repetitiva, eu sei): eis duas capas que me fariam comprar os respectivos discos sem ouvir nada do que lá estivesse dentro:






(Tanto boneco, tanto boneco... não é assim que chego à nova rubrica das citações do Público!)

Mais imagens

A amiga V. alerta-me, nos comentários ao post "fétiches pop", para a aberrante ausência de Señor Mike Patton naquela pequenita lista de imagens.

Cara companheira, não se trata, evidentemente, de um esquecimento, antes de uma escolha consciente. Não pretendia contemplar, naquele post, os momentos que definem / mudam / descarrilam uma vida, mas sim alguns bonecos que me têm mantido acordada nas últimas semanas.

Sim, Señor Patton atirando uvas de uma varanda é o máximo a que a ciência dos telediscos pode e deve aspirar.



O mesmo cavalheiro a olhar de lado no teledisco do "Ashes to Ashes", então, é matéria de dissertação. Feliz ou infelizmente, não o encontro no youtube (deve ser azelhice minha, mas deixem estar - provavelmente, é melhor assim).

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

A Grande Depressão

Confirma-se, à primeira audição e meia, que o álbum "Robbers and Cowards", não se aguenta à bronca - ou seja, não tem em mim o mesmo poder viciante dos dois singles. A insolência da voz do moço (Nathan Willett; o baterista chama-se Matt Aveiro - será familiar do Cristiano Ronaldo?) nem sempre cai do lado certo da barricada. Mas parece-me que, agora, ainda gosto mais do primeiro single, "We Used To Vacation". Só o título, na minha opinião, é um achado.

"... still things could be much worse
natural disasters on the evening news
still things could be much worse
we still got our health
my paycheck in the mail..."

Sonhos

Hoje sonhei com espíritos (fantasmas, dos maus) em casa dos meus avós. Levavam-me a fazer coisas que não queria, empurravam-me contra a porta... enfim, bem desagradável. Também sonhei com o António Lobo Antunes - e juro que não estou a brincar, mas acho que, a certa altura do sonho, ele e os espíritos eram um só.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

Vício

Em tempos, a minha avó disse a um amigo meu (alfacinha):

«Ainda há gente boa em Lisboa!»

Agora é a minha vez de dizer que, de vez em quando, ainda se descobrem coisas engraçadas na MTV2, canal onde se acotovela toda uma corja de bandecas inglesas a armar aos libertines e americanas a armar ao emo-gó. Oh gente (respectivamente): não cantar um carago não é por si só bom! E: o gelo e a neve e a porcaria do Inverno não interessam a ninguém! Parem de se queixar dos vossos pais - um dia vão dar-lhes valor.

Mas dizia eu: na MTV2 ainda se encontram coisas engraçadas. Já gostava (embora não admitisse) do primeiro single. E agora, com este "Hang Me Up To Dry", desisto de resistir: o disco dos Cold War Kids já vem a caminho (do meu leitor de mp3). Não quero saber se mais nenhuma prestar: aquelas guitarras cristalinas a meio do "Hang Me..." já me alegram a alma. E vão rodar 300 vezes a caminho do trabalho, até não poder ouvi-las mais.

Fetiches pop

Sou um bocado fetichista com a música. Facilmente ouço uma canção só por causa de um sininho que aparece lá pelo meio, a fazer lembrar o sinal de chamada para as camionetas num terminal de transportes (acontece na quarta faixa do novo dos !!!, por exemplo). E vejo telediscos inteiros à espera de um certo momento pelo qual ganho inusitado interesse.

Posto isto, passo a partilhar algumas imagens que me caem no goto, nos dias que correm.

Gosto...

- da forma ligeiramente arrebitada como as mangas das t-shirts assentam ao Kele Okereke, vocalista dos Bloc Party.



- da semelhança entre o cabelo de um dos Klaxons (o desgraçado mais à direita, de casaco azul) e a minha própria cabeleira quando me levanto.



- de dois momentos dos mais recentes vídeos do Justin Timberlake. No "Sexy Back", quando ele estala os dedos atrás das costas...



... e da forma como uma das bailarinas, no "My Love", parece aterrar frente a ele. Faz uma dancinha minimalista, perfeitamente coordenada com o parceiro e o vídeo, num rigoroso preto e branco, e desaparece tão obedientemente como apareceu. Isto é especialmente fascinante aos olhos de alguém que não sabe dançar e a quem esta matemática corporal parece tão complicada como saber o Código Civil de cor.



Por agora chega; continuo quando tiver vagar.

Tempos idos

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