quarta-feira, 31 de maio de 2006

Elitismos

Sempre achei o Amoreiras um centro comercial bastante queque (além de me perder inevitavelmente num dos pisos), mas ontem tive um bom exemplo do público que merece aquele estabelecimento.

Frente a uma escolinha próxima das Amoreiras, uma miúda de cinco ou seis anos fazia birra, sentando-se no chão da rua e berrando o mais alto que conseguia.

A mãe ou acompanhante (não percebi bem): «E depois a menina ainda se admira que não a levem ao Amoreiras! Uma menina que se comporta assim, de facto, não pode ir ao Amoreiras!...».

Aquele "de facto", então, caiu na frase que nem ginjas...

Afinal...

É hoje e afinal não vou / não fui.

Depois de passar semanas a fio a espreitar a data no site da banda, surpreendendo-me de cada vez que confirmava não estar esgotada, lá tive de me render às evidências: ficar em terra e esperar que, num futuro não muito distante, o "Alligator" passe por cá.

So long, The National!

«31 May: KOKO, London, UK // SOLD OUT»

terça-feira, 30 de maio de 2006

Táxis

Ando muito de táxi, e muitas vezes em trabalho. Ao contrário da maior parte das pessoas, não tenho grande queixa dos taxistas. Das duas uma: ou tenho sorte ou então minimizo os danos, comparando inconscientemente essas viagens (de táxi) com as outras, mais frequentes ainda, de autocarro. E aí já sabemos quem ganha...

Outro dia juntava numa pilha várias facturas de táxi, para pedir aos patrões o reembolso das despesas. Eis que dou de caras com um recibo passado pela... AUTO TÁXIS VAMPIRO.

Deixo uma sugestão de logotipo, para pôr na "lombada" dos veículos:

terça-feira, 23 de maio de 2006

Bola, parte dois

Ainda sobre o futebol, continuo a fazer o mesmo percurso casa -> trabalho que fazia há dois anos, por isso estou em condições de dizer que o rácio de bandeiras por janela ou prédio é, naquele trajecto, muito menor em vésperas do Mundial da Alemanha do que por alturas do Euro em Portugal. Será que, afinal, os santos da casa sempre fazem milagres?

A propósito, se bem que com muito atraso, deixo à equipa da Rádio Portugal do Cotonete um grande abraço e desejos de tanta sorte como aquela de que a nossa selecção vai precisar em terras germânicas... Sub-post especialmente dedicado ao meu antigo colega, claro está :) É um orgulho ver-te aí em baixo, como os jornalistas "a sério"!

"Jornalismo" desportivo

Hoje n' A Bola:

«EI-LO. Braga é hoje a capital de Portugal. O Euro-2006 dá o pontapé de saída e o País tem de abraçá-lo. As manifestações de carinho sucedem-se no Minho, mas é necessário mais. Todos temos de esquecer, para já, o Mundial da Alemanha. O momento é dos sub-21. O Euro, o nosso Euro, só pode ser um sucesso. O espectáculo está garantido (...).

Triunfo do futebol. Este ano não há férias. Há dias disputou-se a final da Liga dos Campeões, hoje inicia-se o Euro de sub-21. Depois, segue-se o Mundial. Concentremo-nos no nosso Euro. O Euro da vingança. Ainda ninguém esqueceu a desilusão do Euro-2004. A tragédia grega. Só há uma forma de amenizar essa dor. A conquista do Euro-2006!

O País provou que ama o futebol, a Selecção Nacional. Que sabe receber. Que sabe ganhar ou perder. Mais importante: que sabe fazer do futebol uma festa. É isso que todos esperamos ver a partir de hoje. O repto de Scolari continua válido. Que o País se vista com as cores da nossa Bandeira. Desde há muito, Portugal brilha nos escalões jovens. É, por exemplo, bicampeão do Mundo em sub-20. Mas tem valor para mais. Muito mais. Temo-lo provado. (...) Até ao Bessa. No dia 4 de Junho. O dia da final. O dia da festa.»

Isto. Não é bem. Jornalismo. Mas até diria. Que quem escreve ou manda escrever. Tem noção disso. Coiso.

sábado, 20 de maio de 2006

Sonhos

Nesta manhã de Sábado, fui acordada pelo telefone quando sonhava que, num restaurante, descobria uma criança (um bebé de ano e meio, dois anitos) que sabia tocar aquele "turututuru" que dá início ao hit do Boss AC. (Acho que na vida real é um sample de maracas).

Dava os parabéns à mãe, que, babada, me mostrava uma cassete com aquela proeza registada (se bem que com uma - compreensível - hesitação pelo meio). À saída do restaurante, a senhora tentava posicionar a cassete do bebé no meio das do Quim Barreiros e afins, interrogando-se o que seria melhor para a visibilidade do projecto do seu filho.

Mais tarde, falávamos sobre a indústria musical. Ainda no mesmo sonho, eu e o meu pai passávamos por uma loja de roupa onde tocava 'London London', o original da versão by Cibelle, cujo disco tenho ouvido bastante.

terça-feira, 16 de maio de 2006

No tempo de Salazar...

«Hoje, os que não fazem nada comem melhor que nós!»

Hoje no 42 (cá vamos nós outra vez...), uma velhota de 83 anos («A Amália fazia agora 86, era três anos mais velha que eu!») explicava a outra senhora os males do nosso tempo e o que faria, «se mandasse».

À mãe da Joana (a menina algarvia desaparecida no Verão passado), «pendurava-a bem penduradinha e ia-lhe dando três ou quatro picadas nas pernas por dia. Até morrer!».

Aos que «fazem pouco das crianças», capava-os. «Depois que trabalhassem com a língua, que já não aleijava as crianças» (!!!)

Nenhum destes crimes existia, nem mesmo em papel, no afamado «tempo de Salazar». Ou se existiam, eram devidamente punidos. «Quem roubasse um pão ali na padaria, era preso seis meses!», recordava com saudade a nossa heroína.

Às vezes tenho medo do nosso povo...

terça-feira, 2 de maio de 2006

Mais um amigo no bairro dos belogues

Mais um amigo no bairro dos belogues - e não é um amigo qualquer... foi o meu primeiro amigo lisboeta, o autor deste novo espaço: Grandes Sons. Visitem!...

Tempos idos

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